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Opinião|Diário de Veneza 2014. Al Pacino

O grande Al Pacino está presente em dois filmes em Veneza. E em pessoa, claro. Deu concorrida entrevista hoje de manhã no Lido. Os filmes são The Humbling (creio que A Humilhação, em português), baseado em Philip Roth, e Manglehorn. O primeiro fora de concurso, o segundo competindo pelo Leão de Ouro.

Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

No primeiro, Pacino é um velho ator, com falhas de memória, que se apaixona pela filha de um amigo, uma garota bissexual. No segundo, um ferramenteiro travado, que idolatra uma mulher do passado e não consegue se relacionar com as pessoas. O segundo é mais convencional que o primeiro e nenhum deles é um grande filme. São bons.

Mas são bons em especial por Pacino, que entrou naquela fase "velho ator que dá charme todo especial a suas atuações". É cheio de recursos e consegue emprestar credibilidade e profundidade, com aquela expressão e voz rouca, a papeis que não a teriam de outra forma. Faz a diferença. E, diga-se o que se quiser, é um prazer vê-lo atuar.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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