No primeiro, Pacino é um velho ator, com falhas de memória, que se apaixona pela filha de um amigo, uma garota bissexual. No segundo, um ferramenteiro travado, que idolatra uma mulher do passado e não consegue se relacionar com as pessoas. O segundo é mais convencional que o primeiro e nenhum deles é um grande filme. São bons.
Mas são bons em especial por Pacino, que entrou naquela fase "velho ator que dá charme todo especial a suas atuações". É cheio de recursos e consegue emprestar credibilidade e profundidade, com aquela expressão e voz rouca, a papeis que não a teriam de outra forma. Faz a diferença. E, diga-se o que se quiser, é um prazer vê-lo atuar.