Amigos: Lendo os comentários a respeito dos temas colocados no ar, como o affair Alonso-Hamilton-McLaren, e os posts mais recentes, a exemplo da dupla de sebastiões da Toro Rosso, em 2008, percebo que este espaço transformou-se num belo e interessante fórum de debates elevados.
Não me imaginem distante, fora desse processo, por favor. Acompanho tudo com proximidade extrema e me delicio com as visões distintas apresentadas, algumas antagônicas à maioria. Minha posição é privilegiada. Tenho contato com os mais diferentes matizes do caso. Distribuo esse pacote de leituras sobre a mesa, pinço os que mais me sensibilizam, associo ao meu conhecimento e pronto, disponibilizo o meu post que, na realidade, muitas vezes representa o sincretismo das leituras de vocês com a minha. Fácil, não?
Até meu amigo Reginaldo Leme acabou sendo objeto de análise nos últimos dias. Há muitos anos não assisto às transmissões das provas de Fórmula 1 pela TV Globo. Desconheço o trabalho da equipe, hoje. Apenas brinquei outro dia com o Galvão Bueno, em Montreal, quando a turma de brasileiros saiu para jantar, repassando-lhe que certos leitores do blog questionavam algumas de suas colocações. E ouvi: "Faz parte!", de forma amável.
Quanto ao Reginaldo, tenho carinho enorme por ele. Eu começava ainda no jornalismo, 1987, e tão logo viu meu interesse pela sua área, dedicou-me atenção não comum a pessoas com o nível de comprometimento profissional dele e os anos vividos no automobilismo. O Reginaldo chegou a me passar alguns trabalhos editorias, como os programas oficiais do GP do Brasil de Fórmula 1 no início dos anos 90.
Conversamos regularmente, estamos quase sempre juntos nos dias de cobertura fora do País e não sei quando, mas planejamos escrever um livro a quatro mãos relatando as nossas experiências mais marcantes na Fórmula 1. Claro que o Reginaldo quando fala em presença nas etapas do Mundial me faz sentir um aluno do primeiro grau diante de um estudante universitário. O homem passou dos 500 GPs e eu estou com 261. É simplesmente o dobro. Vamos torcer para o projeto ir adiante. Depende, essencialmente, de tempo para desenvolvê-lo.
Desculpe não poder responder às perguntas que ficam no ar. Como o Reginaldo, também realizo uma série de outras atividades além de ser repórter do Estadão, Jornal da Tarde e Agência Estado. Por exemplo: se o senhor Carlos Reutemann puder me atender, irei nos próximos dias à Argentina. Ele é o maior vencedor do GP do Brasil, ao lado de Alain Prost, e como já contei aqui pesquiso o tema para um livro a ser lançado na edição do ano que vem da corrida.
Aviso: amanhã colocarei no ar todos os comentários inscritos no nosso concurso "Assista ao GP do Brasil de Fórmula 1". Recebemos nessa primeira fase, o GP da Hungria, 75 comentários. Todos poderão lê-los. Gostei do que vi, amigos. Tenho certeza de que poderemos manter belos papos no período em que estivermos juntos visitando os boxes de Interlagos, na quinta-feira anterior ao domingo da prova.
Grande abraço a todos!
