A fabricante chinesa Xiaomi apresentou em Pequim nesta terça-feira, 24, o Redmi Note 3, primeiro smartphone da marca com sensor biométrico integrado. Além dele, a empresa lançou o tablet MiPad 2, que chegará às lojas em duas opções, com Android e com Windows 10.
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O Redmi Note 3 é o primeiro smartphone da companhia a ser todo feito em metal e a ter um leitor de impressões digitais. Ele é equipado com tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD, capacidade para dois chips 4G, câmera dianteira de 5 megapixels e traseira de 13 megapixels. Ele usa o MIUI 7, a versão mais recente da versão do Android adaptado pela Xiaomi.
Disponível nas lojas a partir de 27 de novembro, o Redmi Note 3 será oferecido nas cores prata, dourado e cinza escuro. O valor varia: a versão com 2 GB de RAM e 16 GB de memória custará US$ 140 (cerca de R$ 520); há outra versão, com 3 GB de RAM e 32 GB de memória, que custa US$ 170 (cerca de R$ 635).
Com o Redmi Note 3, a Xiaomi tenta concorrer com smartphones avançados de fabricantes como Apple, que fabrica o iPhone 6S Plus, e a Samsung, com seu Galaxy S6 Edge. A fabricante chinesa tenta se diferenciar no mercado ao oferecer produtos com características técnicas similares às dos rivais, mas com preço mais baixo.
“Os fãs têm expectativas altíssimas e estamos extremamente felizes em ter criado o Redmi Note 3, que vai além do que os consumidores esperam de um smartphone abaixo de US$ 150″, disse o fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, em comunicado.
Outros mercados. A Xiaomi também lançou outros dois produtos no mercado chinês. O primeiro é o MiPad 2, um tablet com tela de 7,9 polegadas com processador Intel Atom. O produto têm câmera traseira de 8 megapixels e bateria de longa duração. A novidade é que o usuário pode escolher entre as opções com Android ou Windows 10.
O Mi Pad 2 será vendido por US$ 159 (cerca de R$ 590) na versão com MIUI 7 e 16 GB de armazenamento. A versão de 64 GB custará US$ 203 (cerca de R$ 760). As duas opções ficarão disponíveis também no dia 27 de novembro. A versão alternativa do produto, com Windows 10, chega às lojas da China em dezembro por US$ 203 (cerca de R$ 760).
Ainda não há previsão da fabricante chinesa em lançar os produtos no Brasil. A Xiaomi, que estreou no País há quatro meses, já lançou dois smartphones — o Redmi 2 Pro e o Redmi 2 —, uma bateria externa e uma pulseira inteligente.