Um terço da população estará online; diz ONU

Relatório diz que 2 bilhões de pessoas estarão conectadas no fim de 2010; desigualdade entre ricos e pobres persiste

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Por Agências
Atualização:

O número de usuários da internet ultrapassará os dois bilhões este ano, e se aproximará de um terço da população mundial, mas os países em desenvolvimento precisam reforçar o acesso a essa ferramenta vital para o crescimento econômico, afirmou uma agência das Nações Unidas na terça-feira, 19.

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O número de usuários dobrou nos últimos cinco anos, e se compara a uma população mundial estimada em 6,9 bilhões de pessoas, informou a União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Dos 226 milhões de novos usuários de internet este ano, 162 milhões estarão nos países em desenvolvimento, onde o ritmo de crescimento agora é mais elevado, afirmou a UIT em relatório.

No entanto, pelo final de 2010, 71% da população dos países desenvolvidos estará online, ante 21% da população nos países em desenvolvimento.

A UIT afirmou que era especialmente importante que os países em desenvolvimento ampliassem a disponibilidade de conexões em banda larga.

“A banda larga será o próximo ponto de inflexão, a próxima tecnologia verdadeiramente transformadora”, disse Hamadoun Touré, do Mali, secretário geral da UIT. “Ela pode gerar empregos, propelir o crescimento e a produtividade e dar base à competitividade econômica em longo prazo.”

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O acesso varia amplamente de região a região; na Europa, 65% da população está online, adiante dos 55% das Américas e de apenas 9,6% na África e 21,9% na região Ásia/Pacífico, informou a UIT.

O acesso à internet nas escolas, empresas e lugares públicos é essencial para os países em desenvolvimento, nos quais apenas 13,5% da população dispõem de internet em casa, ante 65% nos países em desenvolvimento, informou a organização.

Um estudo conduzido por outra agência da ONU e divulgado na semana passada demonstrava que celulares eram uma ferramenta de comunicação muito mais importante que a internet, para as pessoas dos países em desenvolvimento.

/ Jonathan Lynn (REUTERS)

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