Trajetória de Jobs vira roteiro

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Por Filipe Serrano
Atualização:

A morte de Steve Jobs aumentou a curiosidade pela Apple no roteiro turístico do Vale do Silício. O Link percorreu na quinta – véspera de lançamento do iPhone 4S nos EUA – alguns locais que marcaram a trajetória da Apple e de seu fundador.

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Na sede da empresa, em Cupertino, havia flores, bilhetes, maçãs e iPods perto da entrada do prédio principal, onde fica a loja de souvenir. Lá, visitantes compravam camisetas, bonés e canetas com a marca. As homenagens atraíam a atenção de visitantes e funcionários da Apple, que paravam para tirar fotos.

A casa onde Jobs morava tinha menos movimento, mas curiosos passavam de carro para vê-la de perto. Dois seguranças observavam o movimento à distância. Aproximaram-se para impedir fotos a partir de certos ângulos para preservar a família. “Veio muita gente, principalmente chineses, mas brasileiro eu não tinha visto”, disse um deles, que se identificou como Christian. Os dois só voltaram para o carro quando a reportagem saiu dali.

Na casa onde Jobs e Steve Wozniak fizeram os primeiros computadores da Apple em 1976, três norte-americanos – dois de Nova York e um do Vale do Silício – apoiavam o iPhone na caixa de correio para tirar fotos da garagem. Alguém perguntou: “Você sabe se os pais dele ainda moram aí?” Cinco minutos depois, quatro homens começaram a cortar a grama da casa, seguindo a rotina de subúrbio. A dois quarteirões, só se viam Macs, iPhones e iPads em um Starbucks.

(clique para ampliar) Na universidade em que surgiram empresas como o Google, a funcionária da bilheteria disse desconhecer o discurso de Jobs no estádio de Stanford – onde a seleção brasileira jogou três partidas na Copa de 1994. 

Um estudante na recepção do centro de visitantes teve de consultar o computador para saber se o discurso de Steve Jobs, em 2005, tinha mesmo sido feito no estádio do câmpus. “Entrei aqui só depois”, disse, contando que não estava entre as pessoas que ouviram o discurso.

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