Toshiba interrompe produção de LCD por um mês

Linha de montagem no Japão será interrompida; Lenovo está preocupada com demanda por peças eletrônicas

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

A Toshiba afirmou que uma de suas linhas de montagem no Japão, que fabrica pequenos displays de cristal líquido (LCD) ficará fechada durante um mês, e a fabricante de PCs Lenovo demonstrou preocupações a respeito de componentes, enfatizando a ameaça às cadeias de fornecimento provocada pelo terremoto do Japão.

PUBLICIDADE

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

A Hitachi também afirmou que a produção de pequenos painéis de cristal líquido será interrompida em sua fábrica próxima a Tóquio por um mês enquanto a empresa lida com danos e a falta de energia decorrentes do terremoto.

Os fechamentos de fábricas da Toshiba e da Hitachi são apenas os últimos de uma série de casos semelhantes em outras companhias japonesas após o terremoto acompanhado de tsunami e da crise nuclear, que ameaçam o fornecimento de toda sorte de componentes à indústria mundial, desde semicondutores a peças de carros.

As fábricas da Toshiba abastecem a indústria de telefones celulares e montadoras de carro com paineis de aparelhos de navegação. Suas duas fábricas, incluindo outra localizada no Japão que não foi afetada, respondem por cerca de 5 por cento do mercado mundial de pequenos LCDs, afirmou Damian Thong, analista da Macquarie Capital Securities, no Japão.

A fabricante de chips Maxim Integrated Products e a Lenovo, a quarta maior marca de PCs do mundo, também fazem parte da lista de empresas de vários setores que alertam para as interrupções na produção.

“No curto prazo não haverá muito impacto. Estamos mais preocupados com o impacto no próximo trimestre”, afirmou o presidente-executivo da empresa, Yang Yuanqing, a jornalistas de Xangai nesta quinta-feira.

Publicidade

Mesmo se as fabricantes de PC como a Lenovo quisessem encontrar fornecedores em outros países, é questionável se eles teriam capacidade para atender a demanda.

/ REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.