Televisão: como montar um centro de mídia

No terceiro especial de compras do Homem-Objeto, o foco é o entretenimento doméstico

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Por Camilo Rocha
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No terceiro especial de compras do Homem-Objeto, o foco é o entretenimento doméstico

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No terceiro especial de compras do Homem-Objeto, o blog de testes no Link, o foco é o entretenimento doméstico. Quando se fala em som e imagem para a casa, é muito fácil se perder em meio à profusão de siglas, formatos e possibilidades de cruzamento de produtos. Nossas dicas propõem resolver qual a melhor solução para você.

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Comece encarando que a TV não é mais só “uma TV”. A tela que fica na sala ou no quarto se transformou no receptor de uma porção de fontes de conteúdo. Podem ser pen drives, HDs externos, media centers com Wi-Fi, discos de Blu-ray, internet, locadoras online e smartphones. Você pode até assistir à TV aberta, se quiser.

A oferta ilimitada de conteúdo vem por meio de fios e entradas identificadas por uma variedade de siglas (veja glossário ao lado). Mas, como convém à era Wi-Fi, cada vez mais não há necessidade de fio nenhum para a transferência de fotos, áudio e vídeo.

Aliás, com a chegada das smartTVs, aparelhos que convergem TV com internet, em tese, não haveria necessidade de mais nada. Do mesmo jeito que é impossível imaginar uma TV que não seja de tela plana nos dias de hoje, em breve não conseguiremos pensar em televisor que não seja também conectado à web.

Todos os principais fabricantes oferecem já versões smart de suas TVs, ou seja, que também se conectam à internet. Assim como com seus parentes telefônicos, os smartphones, já existe um bocado de aplicativos pensados para as smartTVs (principalmente, para filmes e programas, além de apps para entrar em redes sociais).

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Com um aparelho assim, pode parecer que você não precisaria mais de Blu-ray ou DVD, pois os filmes seriam baixados para a TV, comprados de sites especializados, via aplicativos ou recebidos por meio de streaming em serviços como Netflix.

Mas não tão rápido. Qualquer coisa que dependa de conexão está sujeita às limitações de velocidade de banda. Filmes da web e de serviços sob demanda também não possuem áudio 5.1, o que prejudica a experiência para quem tem um home theater. E ainda há um detalhe importante a ficar de olho nas smartTVs: muitas não vem com navegador, e o “acesso à internet” é feito por apps específicos.

Outra dúvida é em relação ao tipo de tela: plasma, LCD e LED. Seguindo o calendário das evoluções tecnológicas, o melhor seria optar pelos televisores de LED, sistema de iluminação nas telas de LCD (sim, toda TV de LED é também de LCD) que possibilitou a produção de aparelhos ainda mais finos. Por essa lógica, a TV de plasma (que ainda é o nome dado por muita gente para qualquer tela plana) já é quase um dinossauro.

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Mas não é bem assim. Apesar de marcas como a Sony terem parado de fabricá-las e existir menos opções nas lojas, o fato é que as TVs de plasma estão ressurgindo. Elas ganham na qualidade de imagem, especialmente no contraste mais acentuado. Com isso, também se saem melhor na imagem 3D, um fator que deve ser levado em conta graças ao número cada vez maior de modelos com esse recurso.

E afinal chegamos ao recurso sendo oferecido a torto e a direito pelos fabricantes. O efeito 3D é uma questão de gosto. Alguns se deliciam, outros ficam com dor de cabeça. É certo que muitos filmes ganham com essa tecnologia. Mas, quando nos vemos diante de modelos de televisão com uma função que converte toda e qualquer imagem de 2D para 3D, é o caso de se perguntar: para quê? Afinal, quem curte sempre associar sua experiência televisiva ao uso de um óculos de plástico desconfortável?

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