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Serviços de streaming e vinis despontam enquanto vendas digitais ficam para trás

Nos Estados Unidos, apenas quatro álbuns bateram 1 milhão de vendas em 2014

Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

SÃO PAULO – A indústria da música ganhou evidências de ao menos duas tendências claras para 2015: os jovens serviços de streaming e os senhores discos de vinil continuarão bombando. Enquanto isso, vendas de músicas e álbuns digitais estão caindo em relação ao ano anterior: 12% e 9%, respectivamente.

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As afirmações vêm do estudo SoundScan, da Nielsen, que aponta que vinis e streaming cresceram mais de 50% enquanto os números da indústria, de maneira geral, caíram. Serviços como do Spotify, que chegou ao Brasil em maio, geraram 164 bilhões de reproduções de músicas e as vendas dos LPs chegaram a 9,2 milhões – mas os discões ainda representam apenas 6% das vendas físicas.

Nos EUA, apenas quatro álbuns bateram 1 milhão de vendas – em 2013 foram 10 títulos; e em 2012, 13. Ironia ou não, o sucesso de 2014 foi o álbum da cantora Taylor Swift, 1989, com vendas acima de 3 milhões. Em novembro, ela removeu seus álbuns do Spotify por discordar do modelo de negócio e considerar o serviço ainda “um grande experimento”. O Spotify tentou convencer a artista a voltar, lembrando-a de já ter depositado US$ 2 bilhões em royalties, mas não teve sucesso.

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