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Samsung muda liderança na área de smartphones

Com os novos dirigentes, a fabricante sul-coreana deverá tentar melhorar desempenho dos últimos trimestres

Por Redação Link
Atualização:

REUTERS

 

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A Samsung anunciou nesta terça-feira, 1, que vai reestruturar a sua divisão de smartphones. De acordo com comunicado, JK Shin, coCEO da Samsung Electronics e chefe da divisão de aparelhos móveis, vai deixar o cargo como parte da nova política de gestão de negócios, mas vai seguir no comando técnico da divisão móvel da Samsung. Em seu lugar, Dongjin Koh irá assumir o cargo e liderar as operações da empresa no setor móvel.

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Apesar de não ser tão conhecido, Dongjin Koh foi peça fundamental no desenvolvimento de novos produtos da companhia sul-coreana. Ele supervisionou a criação do Tizen, sistema operacional da companhia; e do Samsung Pay, sistema de pagamentos móveis da empresa. Além disso, ele teve participou do desenvolvimento das versões mais recentes dos smartphones da Samsung, o Galaxy Note 5 e o Galaxy S6.

A reestruturação tem motivo: a participação de mercado da Samsung caiu 4,3 pontos porcentuais no segundo trimestre de 2015, de acordo com a consultoria Gartner, que também aponta uma queda de 5,3% na venda global de smartphones da marca. Além disso, a empresa enfrenta a concorrência da Apple e de fabricantes em ascenção, como Huawei e Xiaomi.

A queda, segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, é motivada pela fraca demanda gerada pelos últimos lançamentos da empresa. O Galaxy S6, por exemplo, teve desempenho abaixo das expectativas, segundo analistas de mercado.

Crise. Alguns fabricantes enfrentam dificuldades no setor de dispositivos móveis. A Sony, por exemplo, anunciou que vai sair do mercado de smartphones, caso não consiga se recuperar. A LG anunciou nesta semana que vai passar por uma reestruturação.

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No Brasil, um dos principais mercados para as empresas do setor, as vendas de smartphones só caem. De acordo com a consultoria IDC, este ano deve fechar em 12,5 milhões de unidades vendidas ou 10% a menos que em 2014.

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