
A decisão da Alta Corte de Hamburgo foi considerada favorável tanto pelo Rapidshare quanto pela Gema (German Entertainment Music Association), grupo representante da indústria fonográfica da Alemanha que luta judicialmente contra o site de compartilhamento de arquivos desde 2009. Em uma sentença anterior, omodelo de negócios foi considerado ilegal.
Segundo o site inglês The Inquirer, o Rapidshare também anunciou nesta quarta-feira, 28, que vai recorrer à Suprema Corte Alemã para que nova decisão seja válida em todo país.
A Gema alega que o Rapidshare é uma dos maiores serviços de hospedagem de arquivos do mundo, com mais de 160 milhões de arquivos armazenados. “Este serviço permite que usuários obtenham conteúdos ilegalmente em larga escala. A perda resultante para os detentores de direitos autorais é enorme”, afirma.
De acordo com a associação, a nova sentença confirma que o Rapidshare deve implementar medidas efetivas para combater o acesso a conteúdos ilegais. As ações anteriores adotadas pelo site eram, segundo o grupo, “insuficientes”. Até agora, o Rapidshare apenas bloqueava conteúdos após receber uma notificação de violação de direitos autorais.
A partir de agora, na Alemanha, o Rapidshare vai monitorar sites externos e bloquear links assim que for percebido que eles dão acesso a conteúdos distribuídos ilegalmente.
Alexandra Zwingli, CEO da empresa, disse ao Inquirer que vai pedir revisão da decisão na Corte Suprema, pois acredita que obrigação de “realizar tais ações de monitoramento é questionável do ponto de vista legal”.