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Quatro operadoras participarão do PNBL

Ministro confirmou Oi, Telefônica e CTBC e Sercomtel. O serviço deve estar ativo em 90 dias

Por Agências
Atualização:

??? Ministro confirmou Oi, Telefônica e CTBC e Sercomtel. O serviço deve estar ativo até final de setembro

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BRASÍLIA – As operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel vão participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmou nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O custo mensal do serviço será de R$ 35 e a velocidade de transmissão de dados será de 1 Mbps. As empresas têm até 90 dias para começar a oferecer o produto de banda larga popular.

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Segundo o ministro, a adesão dessas empresas ao PNBL será assinada ainda nesta quinta-feira, 30, assim como a revisão dos contratos de concessão das operadoras fixas.

O ministro disse que a meta do PNBL é disponibilizar o serviço nacionalmente até 2014. “O escalonamento será combinado com as empresas”, afirmou.

Além disso, Bernardo disse que o PNBL prevê –sem estabelecer preço de antemão– que até 2014 as empresas precisam oferecer, “em larga escala”, Internet com velocidade de 5 Mbps.

Questionado sobre a qualidade do serviço de Internet que será oferecido e se a velocidade de 1 Mbps será “nominal” ou “real”, Bernardo disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai definir, até 31 de outubro, as regras de qualidade do produto de banda larga no âmbito do PNBL.

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O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, que acompanhou a entrevista do ministro, disse esperar que outras empresas se juntem ao PNBL, mas admitiu dificuldades para oferecer o serviço, em rede fixa, a R$ 35.

Valente, porém, disse que nas redes móveis a escala é outra. “Toda essa engenharia é complexa. Vamos ter que fazer alguns ajustes”, disse.

Eletrobras. O ministro das Comunicações disse que a estatal Eletrobras, que possui redes de fibras ópticas, está negociando um “acordo comercial” com a Telebrás, estatal reativada pelo governo para participar do PNBL.

As duas empresas poderiam se tornar sócias de uma terceira companhia, a ser criada, que exploraria as fibras.

“É uma possibilidade. Em vez de a Eletrobras só entregar as fibras para a Telebrás, nós fazermos um acordo conjunto de exploração”, disse Bernardo.

/ Reuters

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