PUBLICIDADE

Pelas redes; 79 milhões falam de um só tema

O mapeamento das redes sociais indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira

Por Agências
Atualização:

O mapeamento das redes sociais indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira

 

PUBLICIDADE

SÃO PAULO – Quem está conectado às redes sociais percebeu que os protestos se tornaram quase um tema único nos últimos cinco dias, dominando publicações no Twitter, Facebook e também no YouTube. Os compartilhamentos impactaram potencialmente mais de 79 milhões de internautas até a noite de ontem.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+ no Tumblr e no Instagram

O mapeamento foi realizado online pela empresa Scup. “O monitoramento mostra que essas mensagens chegaram a todas essas pessoas”, explicou o gestor de comunicação da empresa, Eliseu Barreira Junior. Essa abrangência foi alcançada entre quarta-feira e as 21horas de ontem.

O mapeamento das redes indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira, dia da manifestação marcada pela violência policial, alcançando ontem um pico de menções. Os termos mais citados foram “Protesto”, “O gigante acordou”, “Vem pra rua” e “Acorda, Brasil”. A plataforma contabilizou mais de 236 mil itens publicados no período.

“A paciência acabou e a gente acordou”, escreveu pelo Twitter o internauta @givejustinfood. “Pastores se posicionem… Despertem suas igrejas!!!”, pediu David Castilho pelo Facebook. Ontem, a alta de publicações ocorreu entre 15h e 16 horas, com 19 mil tens.

A internet teve papel fundamental na organização dos atos. Em São Paulo, por exemplo, o evento no Facebook para a manifestação de ontem teve 276 mil confirmações. O ato foi grande, mas se percebe que muita gente fez questão de demonstrar o apoio virtual. Mas não foi só isso.

Publicidade

Vilões a heróis

Para o pesquisador de comportamento jovem Daniel Gasparetti, as redes tiveram papel mais preponderante na guinada da opinião pública. “Foi nas redes sociais que se viu os manifestantes passarem de vilões a heróis”, diz ele. “Além do contato direto, da informação feita do local, houve um intenso debate sobre os motivos dos atos.”

/ Agência Estado

—-Leia mais: • Mapa organiza relatos dos protestos

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.