Marco Civil será enviado à ONU; diz Dilma

Pelo Twitter, a presidente disse que após aprovação, levará novo texto à ONU e acredita em 'Marco Civil internacional'

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

Pelo Twitter, a presidente disse que após aprovação no Congresso, levará novo texto à ONU e acredita em ‘Marco Civil internacional’

SÃO PAULO – Pelo Twitter, a presidente Dilma Rousseff afirmou ter enviado um “novo” Marco Civil ao Congresso, sem detalhar se a novidade se refere a um novo texto ou emendas à proposta que corre no Congresso em caráter de urgência. Dilma anunciou ainda que o projeto será votado nas “próximas semanas” e garantiu que enviará o documento à ONU, tornando as diretrizes uma lista de princípios oficial do órgão internacional.

 

Segundo a conta da presidente na rede social, o novo Marco Civil “irá ampliar a privacidade dos brasileiros“. Na manhã desta segunda, 7, um novo tweet comentava sobre orientações da presidente ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, preocupada com o monitoramento da rede brasileira.

Mais tarde, Dilma condenou a espionagem e considerou “inadmissível” que países que “pretendem ser parceiros” adotem políticas de espionagem, e encerrou dizendo repudiar a “guerra cibernética”.

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Dilma discurso na abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU no mês passado (leia a íntegra do discurso), e, segundo o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, o tema sobre o marco regulatório teria agradado países outros países presentes. “Todos os meus interlocutores se manifestaram, estavam preocupados com essa questão (da espionagem) e apreciaram muito o fato de a presidente Dilma Rousseff ter levantado esse tema na ONU”, afirmou Figueiredo à imprensa na época.

Na ocasião, Dilma criticou as práticas americanas reveladas pelo jornalista do The Guardian, Edward Snowden.

“Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.”

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