Pequenas empresas foram as responsáveis por lançar algumas das ideias mais inovadoras apresentadas na CES
As novidades estavam em todas as áreas. A Sony, por exemplo, exibiu um app que controla o grau de translucidez de um vidro especial que poderia ser usado em janelas e divisórias. A Displair levou um conjunto de aparelhos (uma câmera de infravermelho, um projetor e um emissor de uma pequena névoa) que geravam “telas” touch no ar. E a Orbotix mostrou a Sphero, uma bola controlada por tablet com um app de realidade aumentada que, na tela, é transformada em um personagem.
Crowdfunding. O relógio Pebble (à esq.) e a bola controlada por tablet Sphero (à dir.) foram lançados na CES. FOTOS: Murilo Roncolato/ESTADÃO (à dir.) e Divulgação (à esq.)
Os apertados estandes das startups são bem diferentes dos grandes pavilhões da CES. Andar por ali é outra experiência. A razão é simples: essas pequenas empresas têm ideias fora do comum e, muitas vezes, seus produtos são aplicações úteis inventadas para sanar pequenos problemas das pessoas.
Como vantagem, elas ainda têm a chance de testar seu produto. Muitas pedem financiamento por doações coletivas de serviços de crowdfunding, o que garante o dinheiro para crescer.
Três projetos que circularam no evento foram financiados pelo site Kickstarter. O ChargeCard (cabo USB para iPhone em formato de cartão) recebeu US$ 161 mil. O Central Standard Timing (o relógio mais fino do mundo) conseguiu US$ 243 mil. E o Pebble (um relógio que se comunica com outros aparelhos e monitora atividades corporais), arrecadou US$ 10 milhões em doações e deve iniciar suas vendas no dia 23.
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—-Leia mais: • O dilema da inovação • A tecnologia não é tudo • Link no papel – 14/1/2013