No microscópio

Telas do iPad e do Kindle são analisadas em equipamento de superampliação: quem ganhou?

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Por Rafael Cabral
Atualização:

Qual tela é melhor para a leitura: a do Kindle ou a do iPad? A discussão nem é mais tão recente — pegou fogo mesmo quando o tablet da Apple foi lançado e veio junto com uma loja de livros digitais que prometia desbancar a da Amazon. Mesmo assim, o programador Keith Peters (do blog Bit-101) resolveu tirar a dúvida de uma vez, analisando ambas as tecnologias em um microscópio de superampliação.

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Em um primeiro teste, o microscópio capturou os diplays com 26 vezes mais aproximação. Como era esperado, a tela de tinta eletrônica do Kindle se saiu melhor, com as letras bem delineadas e com aparência semelhante à da leitura a olho nu. Tirando os reflexos, parece mesmo um livro físico, editado no bom e velho papel:

 Foto:

Já a imagem do tablet ficou bem pixelada, mostrando claramente a diferença de um display tradicional e o de e-ink. Isso não quer dizer, no entanto, que a leitura seja menos confortável. Muita gente prefere ler com a luz artificial que o iPad emite do que ter que ligar o abajur para decifrar os tons cinzentos do Kindle.

 Foto:

Depois a comparação foi feita com um zoom de 400 vezes:

Na esquerda, o Kindle. Na direita, o iPad Foto:

Foi aí que Peters deu seu veredicto, já contando que a próxima versão do iPad virá com a altíssima resolução da quarta geração do iPhone (960×640 pixels, quatro vezes mais que a versão anterior do smartphone).

“A tela do Kindle parece orgânica quando ampliada. Preciso aprender mais sobre a tecnologia de tinta eletrônica. Em breve devo comprar o Kindle 3 e estou interessado em ver quais as novidades — aparentemente, o contraste é muito melhor. Também quero ver o iPhone 4 e seu novo display, mas não comprarei um”, afirmou em seu blog.

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Para ler a análise detalhada, que ainda compara os dispositivos com livros e revistas, clique aqui.

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