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Netflix em expansão internacional

A empresa de streaming e aluguel de filmes e séries prepara para "rápida" expansão internacional; Brasil é possibilidade

Por Murilo Roncolato
Atualização:

A intenção da Netflix de expandir-se além dos Estados Unidos está mais próxima de ocorrer. Recentemente, em seu site de oferta de empregos, a empresa de vídeos sob demanda procura por um analista e um supervisor de treinamento para trabalhar na unidade de Hillsboro, no Estado norte-americano de Oregon, para dar suporte a “um país específico ou região fora da América do Norte”.

 

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Segundo o anúncio de emprego, a Netflix estaria se preparando para uma “rápida expansão internacional”. Além disso, exigia dos candidatos fluência em inglês e mais uma língua que incluía alemão, francês, italiano, japonês, coreano, português (Portugal e Brasil) e espanhol (América Latina e Europa). A lista dá pistas das regiões para as quais a empresa pretende se expandir em um futuro próximo.

O que não se sabe é para qual país/região, a empresa de streaming e aluguel de filmes pretende ir primeiro. O Engadget lembrou que o CEO Reed Hastings disse em janeiro de 2010 que “o grande mercado consumidor de conteúdos produzidos em Hollywood” (depois dos Estados Unidos) era a Europa, seguida da Ásia em terceiro, e em quarto “o resto do mundo”.

A Netflix tem uma base de 20 milhões de assinantes nos Estados Unidos e valor de mercado próximo a US$ 10 bilhões. A empresa trabalha com planos mensais de streaming de filmes e séries (video on demand) e aluguel dos discos físicos, entregues por correio. Atualmente, a Netflix oferece planos de US$ 7,99 por mês para download ilimitado de filmes e séries (streaming); ou US$ 19,99 por mês para receber três DVDs via correio (por mês) além dos downloads ilimitados.

Em meados de março deste ano, a NPD publicou um estudo afirmando que seis em cada dez filmes vistos por streaming nos EUA eram da Netflix, a outra fatia é disputada entre Comcast, DirecTV, Time Warner Cable, e Apple. A Netflix explora um novo mercado (que por consequência incomoda os gigantes estúdios acostumados com o modelo tradicional) que promete crescer ainda mais. A NPD avalia que o formato digital representa um quarto de todo o conteúdo em vídeo consumido nas casas dos Estados Unidos.

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