MySpace demite metade dos funcionários

Saída de 500 funcionários prepara o terreno para a venda da rede

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

O MySpace, parte da News Corp, está demitindo quase metade de seus funcionários, o que prepara o terreno para a venda da ex-líder do setor de redes sociais, que está mudando de foco e se tornando um site de entretenimento.

PUBLICIDADE

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

A reorganização afeta cerca de 500 funcionários, ou 47% do quadro da empresa, e surge depois de semanas de especulações sobre os cortes em blogs de tecnologia.

Pessoas próximas à News Corp afirmaram que a gigante de mídia não está envolvida em negociações de venda. Mas reduzir os prejuízos do MySpace seria essencial para as tentativas de encontrar compradores, como grupos de investimento ou até o mesmo o Yahoo, de acordo com algumas reportagens.

A News Corp está explorando todas as opções para o MySpace, incluindo uma venda, disse Chase Carey, vice-presidente de operações da News Corp, em novembro. Ele também informou investidores, naquele mês, de que o MySpace teria apenas alguns trimestres, e não alguns anos, para reverter sua situação.

A reestruturação afetará todas as regiões e divisões, informou o presidente-executivo Mike Jones em declaração divulgada na terça-feira.

“As mudanças foram motivadas puramente por questões referentes às nossas operações mais antigas, e de maneira alguma refletem o desempenho do novo produto”, afirmou Jones.

Publicidade

Antiga líder entre os sites de redes sociais, nos últimos anos o MySpace foi eclipsado pelo Facebook. O MySpace ainda recebe cerca de 60 milhões de visitantes ao mês, mas está bem atrás dos 150 milhões de visitantes mensais do Facebook, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado comScore.

O Facebook foi recentemente avaliado em 50 bilhões de dólares, depois de receber investimentos do Goldman Sachs e do grupo russo de investimento Digital Sky Technologies.

Em outubro, o MySpace lançou a nova versão do seu site, focada em filmes, música e entretenimento e em um público-alvo de idade inferior aos 35 anos.

/REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.