Motorola lança 'irmão' mais acessível do Moto G

Com lançamento em 40 países, Moto E se junta à família que inclui Moto G, maior sucesso da história da empresa

PUBLICIDADE

Por Camilo Rocha
Atualização:
 

SÃO PAULO – A Motorola apresentou ontem em diversos países um novo modelo de smartphone acessível. O Moto E custará a partir de R$ 529 no Brasil e vem para se juntar à família que inclui Moto X e Moto G, este último o celular mais vendido da história da Motorola e o mais vendido do Brasil em março, conforme dados da GFK.

PUBLICIDADE

O Moto E virá em duas versões, ambas com entrada para dois chips e com seleção automática de acordo com o número discado. A primeira versão, mais simples, custará R$ 529. A segunda sairá por R$ 599 e virá com TV digital e duas capas em cores diferentes.

O lançamento do Moto E tem cronograma acelerado. Um dia após a apresentação dos aparelhos, eles já estarão à venda nos princpais varejistas dos 40 países em que estará disponível, Brasil incluso. Alguns dias depois, devem chegar às operadoras de celular.

A Motorola sublinha o fato de que o novo aparelho, assim com seus “parentes” Moto G e Moto X, traz configurações disponíveis apenas em modelos mais caros na concorrência.

Entre elas estão uma tela de alta resolução de 4,3”, com definição de 256 ppi (pixels por polegada). O vidro vem com tecnologia que o deixa resistente à arranhões e marcas de dedo.

O processador é dual-core, com 1GB de RAM; a memória interna é de 4 gigabytes,podendo ser expandida para 32 gigabytes com cartão microSD. A câmera tem 5 megapixels.

O sistema operacional é a versão mais recente do Android, chamada Kit Kat. “Iremos oferecer upgrades rápidos e frequentes, achamos que isso é o certo para o consumidor”, disse em entrevista ao Estado o norte-americano Rick Osterloh, presidente mundial da Motorola que veio ao Brasil para o anúncio. “É o que fazemos com o Moto G e Moto X e que não se vê em aparelhos mais econômicos.”

Publicidade

Android

Segundo Osterloh, pesquisas da empresa indicaram que os consumidores preferem seus aparelhos sem as “camadas” de personalização que operadoras ou fabricantes instalam e que incluem aplicativos e mudanças no visual original do Android. O executivo explica que isso motivou a empresa a manter a interface dos aparelhos livre de “software desnecessário”.

É uma estratégia que nasceu sob o domínio do Google, dona do sistema Android e que anunciou a compra da Motorola em 2011. Ano passado, o gigante de buscas vendeu a fabricante de celulares para a chinesa Lenovo por US$ 3 bilhões, um quarto do preço que havia pago.

Rick Osterloh, que assumiu a presidência mundial da Motorola em abril, enfatizou a boa fase da empresa: “Com 61% de expansão, crescemos o dobro que a média mundial da indústria de smartphones”. O exeutivo acredita que o Moto E contribuirá para a continuação do bom desempenho da empresa.

No lançamento, a Motorola também apresentou uma nova versão do Moto G, com acesso a redes 4G e preço de R$ 799. O Moto G atual, que só pega 3G, sai por R$ 699.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.