Ministro prevê queda de preços da banda larga

Paulo Bernardo acredita que empresas cobrarão menos que o estipulado pelo Plano Nacional de Banda Larga devido à concorrência

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Por Agências
Atualização:

Paulo Bernardo acredita que empresas cobrarão menos que o estipulado pelo Plano Nacional de Banda Larga devido à concorrência 

 

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SÃO PAULO – O início do plano de internet banda larga do governo deve gerar um aumento na oferta do serviço suficiente para pressionar as empresas a cobrarem valores abaixo dos previstos, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta quinta-feira, 21.

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“A minha previsão, com toda a sinceridade, é que as empresas não vão conseguir vender a R$ 35 (por 1 megabit/segundo), porque vai ter mais oferta. Provavelmente, vão ter de baixar (o preço) ou aumentar a velocidade pelo mesmo preço”, disse Bernardo, no programa de rádio do governo Bom Dia Ministro.

Segundo Bernardo, apenas 27% dos domicílios brasileiros têm acesso à internet e, nos próximos 60 dias, empresas que firmaram contratos para participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) deverão começar a oferecer a conexão de velocidade de 1 Mbit/s por 35 reais.

O ministro comentou no programa que os planos do governo devem exigir investimentos de R$ 10 bilhões em infraestrutura até 2014 e que o ministério está avaliando a construção de pelo menos mais um cabo submarino internacional de comunicações de forma a preparar a rede brasileira para o esperado aumento de demanda de tráfego de dados.

“Já temos propostas para construir um para a América do Norte e outro para a Europa, para atender à demanda.”

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Para a Copa do Mundo de 2014, Bernardo afirmou que os investimentos vão incluir velocidade ultrarápida de acesso à internet (de 50 Mbit/s a 100 Mbit/s) nas cidades-sede. “Vai ser preciso escala industrial e estamos planejando isso para fazermos o provimento dessa infraestrutura a tempo para a Copa.”

Pelo PNBL, a estatal de comunicações Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga a provedores de internet e operadoras de telefonia. No começo de junho, a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO).

As operadoras Oi, Telefônica, TIM, CTBC e Sercomtel também vão participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

/ Alberto Alerigi Jr. (REUTERS)

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