PUBLICIDADE

O que está por trás da demissão de 7.800 funcionários da Microsoft

Corte equivale a 6% da força de trabalho da empresa; no ano anterior, companhia já havia demitido 18 mil

Por Agências
Atualização:

Reuters

 

PUBLICIDADE

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira, 8,que prevê eliminar até 7.800 postos de trabalho, equivalente a 6% do total de seus funcionários, devido aos maus resultados em sua aposta nos negócio de telefones celulares. Em outras palavras, a companhia assume que seus telefones com o sistema Windows Phone não vingaram e enfrentam dificuldades em um mercado dominado por Android (Google) e iOS (Apple).

“No curto prazo, vamos conduzir uma linha de telefones mais eficiente e reduzida, ao mesmo tempo em que reteremos a capacidade para reinventar-nos no longo prazo”, explicou Nadella em comunicado.

O executivo-chefe da companhia, Satya Nadella, anunciou também que a Microsoft assumirá perdas contábeis de US$ 7,6 bilhões pela aquisição da divisão de smartphones da Nokia no ano passado – a maioria das demissões na Microsoft, que tem uma força de trabalho mundial de 118.000 pessoas, acontecerá na divisão de telefones celulares.

Essa deterioração contábil na aquisição de Nokia, cuja compra foi fechada em US$ 9,5 bilhões, é o reconhecimento de que a área de hardware móvel esteve funcionado muito abaixo das expectativas.

A compra da Nokia, uma empresa em crise por não ter se adaptado a tempo à revolução iniciada pelo iPhone em 2007, não cumpriu as expectativas da Microsoft, que esperava situar-se como uma alternativa à concorrência com a integração de software e hardware.

A Microsoft espera que o custo da reestruturação de pessoal represente despesas de entre US$ 750 milhões e US$ 850 milhões de ao longo dos anos fiscais de 2015 e 2016.

Publicidade

A nova onda de redução de pessoal acontece um ano depois que a Microsoft anunciou a demissão de 18.000 empregados.

/EFE

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.