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LinkedIn anuncia escritório no Brasil

Ex-executivo da Microsoft no Brasil será o diretor-geral da operação brasileira do LinkedIn

Por Redação Link
Atualização:

Ex-executivo da Microsoft no Brasil será o diretor-geral da operação brasileira do LinkedIn

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Por Nayara Fraga (Radar Tecnológico)

SÃO PAULO – O LinkedIn não é só um lugar para procurar trabalho. “Os usuários daqui ainda têm a ideia de que o site é apenas para achar um emprego, e as empresas de RH ainda não conhecem a profundidade das soluções de negócios do LinkedIn”, diz Osvaldo Barbosa Oliveira, executivo que atuou 20 anos na Microsoft e comandará o primeiro escritório da rede para conexões profissionais no Brasil. Ele assume o cargo de diretor-geral e a missão de exibir melhor os produtos da empresa a recrutadoras e mostrar aos brasileiros que há mais que possibilidade de emprego no LinkedIn.

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Descobrir profissionais qualificados, construir novos negócios e ganhar clientes são algumas das ferramentas do site que o escritório pretende popularizar no País. O Brasil já estava na mira da companhia há um tempo. De abril de 2010, quando o site foi traduzido para o português, até hoje, o número de usuários brasileiros saltou de 1 milhão para 6 milhões. Isso faz do Brasil o quarto maior mercado do LinkedIn, atrás de Inglaterra, Índia e Estados Unidos, nessa ordem. No mundo todo, são 135 milhões de usuários.

 

Além do rápido crescimento de usuários, a fase econômica por que passa a região chamou a atenção da empresa. “O Brasil está no momento de buscar novos talentos”, afirma Oliveira. Quando houver expansão para outras áreas da América Latina, que soma 14 milhões de usuários, as operações partirão de São Paulo.

Cinco vagas estão abertas para trabalhar no escritório do LinkedIn na capital paulista: gerente de marketing, gerente financeiro, executivo de contas, gerente de relacionamento e recrutador. Ao longo dos meses, novas posições serão ofertadas.

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Dinheiro. Das três fontes de receita do LinkedIn — soluções de recrutamento, soluções de marketing e assinaturas premium —, a principal é a primeira. Cinquenta por cento dos US$ 139 milhões faturados no terceiro trimestre de 2011 vieram das empresas que contratam os serviços do site para encontrar profissionais, segundo o diretor-geral do LinkedIn no Brasil, Osvaldo Oliveira.

O LinkedIn não revelou ainda quantos clientes brasileiro desse tipo ele tem. Algumas das companhias que estão usando o site para contratar, de acordo com a empresa, são Itaú, BTG, FastShop e Hospital Albert Einstein.

A abertura do escritório no País coincide com o momento em que o site para conexões profissionais e várias empresas de tecnologia com capital aberto precisam provar a seus investidores que o frisson de suas estreias em Bolsa faz sentido. O LinkedIn vê, desde maio, desvalorização de 36% no preço de seus papéis . Há seis meses, as ações foram lançadas a US$ 45 e chegaram ao pico de US$ 122,70 no dia do IPO. Hoje, elas valem US$ 60 dólares cada.

As ações do site compras coletivas Groupon, após IPO bem sucedido em 3 de novembro, já são negociadas abaixo de US$ 20, preço do papel no dia da estreia.

LinkedIn em números: - 12 idiomas - 200 países - 2 novos usuários por segundo - 135 milhões de usuários no mundo - 14 milhões de usuários na América Latina - 6 milhões de usuários no Brasil - 2 milhões de páginas corporativas - 4 bilhões de buscas feitas no site (previsão para encerramento de 2011) - 1 milhão de grupos de discussão

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