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Jogo de palavras cruzadas inclui 'selfie' e 'hashtag' em dicionário

'Scrabble' inclui termos da era digital para se atualizar; 'bromance', 'mixtape' e 'beatbox' também estão entre as novidades

Por Agências
Atualização:
 

SÃO PAULO — Jovens jogadores do clássico jogo de palavras cruzadas Scrabble, talvez marginalizados pelo léxico antiquado, podem agora se acalmar já que a brincadeira favorita de várias gerações está sendo atualizado para falar a língua daqueles que atingiram a idade adulta na virada do milênio e cresceram mergulhados no ambiente digital.

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A quinta edição do Dicionário Oficial de Jogadores de Scrabble, publicado pela Merriam-Webster, será lançado nesta quarta-feira, 6, e incluirá 5 mil novas palavras que, de acordo com os editores, vão ajudar o jogo de 66 anos de idade a continuar relevante.

No entanto, a maioria das inclusões provavelmente são estudadas há muito e já foram devidamente testadas, de acordo com Grant Barret, um editor de dicionários e âncora de um programa público de rádio nos Estados Unidos, o “A Way with Words”.

“A lista é, para mim, um grande passo à frente”, disse Barrett. “Acho que é necessário adicionar as novas palavras. Do contrário, o risco é que se torne um jogo arcaico que ninguém quer jogar, pois a linguagem corrente não é aceita. Tem que acompanhar (o tempo)”.

Além de “bromance”, “chillax”, “selfie” e “buzzkill”, a lista inclui termos como “hashtag”, normalmente usada com o Twitter; “dubstep”, um tipo de música eletrônica que tem ganho popularidade nos últimos anos; “texter”, se referindo a uma pessoa que envia mensagens de texto; e “meh”, uma expressão de ambivalência usada em mídias sociais e mensagens de texto.

Novas inclusões como “webzine”, “frenemy” e “funplex” existem há uma ou duas décadas e podem parecer mais familiares à terminologia que nasceu nas décadas de 1960 e 1970. O mesmo vale para “mixtape” e “beatbox”, que também estão no novo livro, que assumiram seus lugares firmemente no vocabulário norte-americano ao final da década de 1980, mas que se mantiveram atuais apesar de mudanças na tecnologia e na cultura pop.

/ REUTERS

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