'Instagram para crianças'; Kuddle chega ao Brasil na sexta

App norueguês Kuddle propõe compartilhamento de fotos e imagens criativas em ambiente 'positivo'; programa ganha versão em português para Android e iOS

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Por Bruno Capelas
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SÃO PAULO – O Kuddle, app norueguês que vem sendo chamado de “Instagram para crianças”, vai chegar ao Brasil nos próximos dias. Na sexta-feira, 29, o aplicativo chega à Google Play, loja oficial para apps do Android, enquanto deve atingir a App Store, do iOS, na próxima quarta-feira, 3.

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Lançado há cerca de um mês, o aplicativo tem conquistado pequenos e pais ao redor do mundo por sua proposta de “compartilhamento feliz”, no qual as crianças podem postar fotos e imagens criativas em um ambiente isolado, sem comentários e com “curtidas anônimas”, feito para diminuir os efeitos do bullying.

“Meu filho de 7 anos queria usar as redes sociais, como as irmãs dele fazem, mas não achei nenhum app que fosse divertido e seguro ao mesmo tempo”, conta o CEO do Kuddle, Ole Vidar Hestaas, em entrevista exclusiva ao Link. “Queremos que as crianças se divirtam e aprendam como funcionam as redes sociais de um jeito positivo”, explica ele, que acha que seu aplicativo pode ser uma ferramenta para liberar a criatividade dos pequenos.

Além de evitar comentários e outras funções bastante comuns em redes sociais, o Kuddle ainda também conta com um sistema de monitoramento para os pais, que recebem um email toda vez que a criança publica uma imagem ou adiciona um amigo na rede.

 

“Acreditamos que é um método de monitoramento não invasivo: a menos que exista um problema com um amigo na rede ou uma postagem imprópria, a criança não vai notar que seu pai está a observando”, diz Hestaas, que acredita ser benéfica a chegada de grandes empresas para o setor ‘infantil’. O aplicativo conta ainda com um mascote, o Kodi Kuddle, criado para encorajar as crianças a utilizar mais a rede e interagir com as outras pessoas.

Para os próximos meses, Hestaas planeja a inclusão de mais funções no aplicativo — “estamos estudando se vamos criar uma função que limite o tempo de uso do app”, diz ele — e a criação de parcerias para rentabilizar com o Kuddle. “Podemos trabalhar em parcerias com operadoras para vender pacotes de dados adequados a crianças e dispositivos especiais para elas. Entretanto, as compras serão todas feitas pelos pais, e nunca pelos filhos”, diz o CEO da empresa.

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