Honeycomb; o Android para tablets

Google finalmente apresenta versão 3.0 do sistema operacional, primeira grande ameaça ao iOS e ao iPad

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Por Rafael Cabral
Atualização:

Depois de várias prévias, o Google lançou nesta quarta-feira, 2, a versão 3.0 do sistema operacional Android. Chamada de Honeycomb, a nova plataforma foi desenhada especialmente para criar uma nova experiência de uso em tablets, muitos dos quais estão migrando para o Android para competir com o iOS, a Apple e o líder absoluto iPad. Vários dispositivos apresentados na feira de eletrônicos de consumo CES, em Las Vegas, já vinham equipados com oHoneycomb, como o Xoom da Motorola ou o G-Slate da LG.

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A cerimônia aconteceu no Googleplex, em Mountain View, Califórnia, e foi toda conduzida pelo brasileiro Hugo Barra, diretor de mobile do Google e um dos responsáveis pelo Android. “Nossa ideia foi equipar os desenvolvedores com o melhor kit de programação possível e depois sair do caminho. As criações da nossa equipe abrem caminho para muitas oportunidades de inovação para essa nova classe de dispositivos, e mal podemos esperar para ver o que os desenvolvedores vão criar”, disse ele.

Um dos anúncios mais importantes do evento foi o da Android Market Webstore, uma loja de aplicativos na web. Os usuários poderão pesquisar, comparar e adquirir os aplicativos pelo site. Com o processo finalizado, o seu smartphone ou tablet já começa a baixar automaticamente o programa, comunicado por meio da nuvem.

Outra novidade para as empresas que criam apps, principalmente os de games, é que o Google liberou o ‘in-app purchasing” — ou seja, compras dentro dos aplicativos. Isso pode ser usado para que as companhias vendam fases fechadas de jogos ou contas premium. Além disso, o valor de compra dos aplicativos em cada país, em vez de ser ditado pelo dólar, será específico para cada moeda – os desenvolvedores escolhem o preço para cada país.

Para os usuários, o Honeycomb trará uma melhor estabilização de videochats, assim como versões redesenhadas dos principais serviços do Google, como o Gmail ou o YouTube, assim como uma navegação mais simples. “O usuário quer ter as informações mais importantes apresentadas facilmente, de maneira simples, e nós conseguimos fazer isso”, disse Barra.

 
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