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Google e Stanford desenvolvem sistema que legenda fotos sozinho

Software de inteligência artificial é capaz de descrever fotografias com uma precisão parecida com a humana

Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

SÃO PAULO – Pesquisadores do Google e da Universidades de Stanford, nos EUA, criaram um software de inteligência artificial capaz de reconhecer e descrever o conteúdo de fotografias com uma precisão nunca antes alcançada, muitas vezes igual a humana.

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As pesquisas foram conduzidas separadamente e mostram um avanço significativo no campo da inteligência artificial. Até agora, esse tipo de programa só conseguia reconhecer alguns objetos específicos. Já na versão apresentada nesta semana pelo Google, na Universidade de Stanford, o sistema foi capaz de descrever cenas inteiras, como um grupo de jovens jogando Frisbee e um grupo de elefantes marchando na grama, relata o The New York Times.

O que o sistema faz é identificar padrões nas fotos e, a partir delas, fazer a descrição que parece mais apropriada (vejas as pesquisas de Stanford e do Google na íntegra).

Imagine publicar uma foto das suas férias nas redes sociais e o sistema ser capaz de fazer uma legenda sozinho? Isso seria permitido pela tecnologia, embora a descrição obtida ainda seja um tanto quanto literal. Mas para o Google a utilidade dessa tecnologia vai além. A empresa não precisará mais confiar nas legendas feitas por humanos nas fotos publicadas na web.

Com essa tecnologia, o sistema de busca por imagens ficará muito mais preciso, uma vez que poderá detectar se o que aparece na imagem é o mesmo que descreve a legenda. Também poderá ser usada para criar soluções para deficientes visuais e melhorar a inteligência de robôs.

Vigilância. Há ainda um lado nebuloso no avanço dessa tecnologia. No futuro, os softwares de câmeras de vídeo poderão não só fazer o reconhecimento facial de humanos, quanto identificar alguns tipos de comportamentos. Se por um lado isso pode agilizar o processo de alerta de autoridades em situações de risco, por outro, levanta preocupações sobre privacidade e vigilância. Afinal, a maioria dos lugares que frequentamos hoje são equipados com câmeras.

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