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Fundador retoma presidência do serviço de música online Pandora

Com número de usuários em queda, companhia vai tentar disputar mercado com Spotify, Apple Music e Deezer

Por Redação Link
Atualização:

Divulgação

 

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O serviço de música online Pandora voltou a ter um de seus fundadores, Tim Westergren, como presidente executivo. A companhia anunciou a nomeação de Westergreen para o cargo ontem. O executivo já foi presidente executivo do Pandora no período entre maio de 2002 e julho de 2004.

Com a mudança, Brian McAndrews anunciou ontem sua saída da empresa. O executivo, que estava na liderança do Pandora desde setembro de 2013, é membro do conselho de administração de empresas como o jornal norte-americano The New York Times e do serviço de entrega de refeições GrubHub.

Ele também é conhecido por sua atuação na empresa de publicidade online Quantive, que foi adquirida pela Microsoft por US$ 6 bilhões, em 2007.

A companhia também nomeou Jim Feuille como presidente do conselho de administração e promoveu a diretora de estratégia, Sara Clemens. Agora, a executiva é responsável pelas operações do serviço.

Retomada. O Pandora, que enfrentou uma desvalorização de 32,5% em suas ações no último ano, enfrenta a concorrência de outras empresas de streaming de música, como o Spotify, o Apple Music e o Deezer. “O desempenho das ações teve impacto na saída de McAndrews”, diz Michael Pachter, analista da Wedbush Securities.

No mês passado, o Pandora divulgou resultados ruins para o quarto trimestre de 2015. O número de usuários ativos do serviço ficou em 81,1 milhões, o que representa ligeira queda em relação ao ano anterior.

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A companhia planeja investir US$ 345 milhões para entrar em novos mercados nos próximos meses. A meta é chegar a uma receita de US$ 4 bilhões em 2020 – em 2015, a companhia alcançou receita de US$ 1,16 bilhão.

As ações do Pandora eram vendidas por US$ 9,60 no fechamento do mercado, com ligeira queda em relação ao dia anterior.

/COM REUTERS

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