Firefox e Chrome com mais privacidade

Navegadores pretendem criar ferramentas para bloquear o rastreamento por parte de anunciantes

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Por Agências
Atualização:

Os navegadores Firefox e Chrome terão ferramentas para impedir que empresas de publicidade online coletem informações sobre os usuários enquanto navegam na internet.

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Alex Fowler, um funcionário da área de tecnologia e privacidade da Mozilla, disse que a ferramenta “Do not track” (não rastrear) será a primeira de uma série de medidas destinadas a proteger a privacidade dos usuários do Firefox. Ele não deixou claro quando ela estará disponível.

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Da sua parte, os usuários do Google Chrome poderão baixar uma ferramenta para o navegador que bloqueia os anúncios, mas apenas das redes de anúncios que permitem que os usuários rejeitem as propagandas personalizadas, como o próprio Google, o Yahoo e a AOL.

A próxima versão do navegador Internet Explorer, da Microsoft, ainda em desenvolvimento, também terá uma ferramenta semelhante, ainda que os usuários precisem definir as empresas anunciantes que eles querem bloquear.

O Google e a Mozilla, porém, estão desenvolvendo ferramentas de proteção que funcionarão automaticamente, uma vez que as pessoas decidam ativá-las.

As promessas da Microsoft, do Google e da Mozilla de proteger a privacidade surgem depois de o governo dos Estados Unidos se queixar que os anunciantes são capazes de coletar dados excessivos sobre as pessoas ao tentar personalizar os anúncios.

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No mês passado, a Comissão Federal de Comércio recomendou a criação de uma ferramenta antirrastreamento que permita aos consumidores restringir a coleta de informações sobre eles, incluindo os sites que visitam, os links em que clicam, suas buscas na internet e suas compras online.

Ainda assim, o Departamento de Comércio insistiu no mês passado sobre a necessidade de estabelecer normas para os anunciantes online, como a exibição de uma mensagem de alerta aos consumidores para informar sobre a coleta de informações e como elas serão usadas. O departamento disse que os usuários deveriam poder rejeitar algumas ou todas as coletas de dados.

/ Dana Wollman (AP)

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