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Criador da Wikipedia trabalhará para governo

Jimmy Wales vai trabalhar de graça para ministérios do Executivo assessorando-os sobre transparência na internet

Por Agências
Atualização:

Jimmy Wales vai trabalhar de graça para ministérios do Executivo assessorando-os sobre transparência na internet

 

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LONDRES – Um dos fundadores da Wikipedia, Jimmy Wales, prestará assessoria para o governo britânico se comunicar com transparência através da internet, segundo informou nesta segunda-feira o jornal The Daily Telegraph.

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O empresário americano orientará todos os ministérios do Executivo do Reino Unido, mas não cobrará por isso, segundo indicou Rohan Silva, assessor do primeiro-ministro David Cameron, durante uma conferência na SXSW sobre tecnologia em Austin, nos Estados Unidos.

Wales, que trabalhou na Universidade de Chicago e no setor financeiro americano, criou junto com Larry Sanger em 2001 a enciclopédia virtual que qualquer pessoa pode editar.

O sucesso da Wikipedia, sexto site mais visitado do mundo com mais de 400 milhões de usuários por mês, motivou a revista Time a incluir Wales na lista de pessoas mais influentes do mundo em 2006.

O novo responsável do governo britânico para Transparência e Dados Públicos, Tim Kelsey, anunciou a designação de Wales como assessor através de sua conta no Twitter.

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Além disso, um porta-voz do Executivo declarou à publicação que Wales “atuará como um assessor sem salário, que ajudará o governo britânico em seus objetivos para aproximar a política do público”.

Wales colaborará também no desenvolvimento de novas tecnologias que possam ser utilizadas para “dar aos cidadãos mais protagonismo na elaboração de políticas”.

No último ano, Wales se opôs à lei americana conhecida como Stop Online Piracy Act (SOPA), que obriga os sites de busca, provedores de domínios e empresas de publicidade americanas a bloquear os serviços de qualquer site sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA.

A Wikipedia foi um dos portais que lideraram em janeiro o blecaute de um dia como protesto contra esta norma.

/EFE

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