Semana do Social Media Week

Abertura do evento em Santo Amaro contou com lançamento de ferramenta de análise de resultados em mídias sociais

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Por Carla Peralva
Atualização:

Abertura do evento em Santo Amaro contou com lançamento de ferramenta de análise de resultados em mídias sociais

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SÃO PAULO – O Social Media Week chega ao terceiro dia de evento nesta quarta-feira, 21. O festival de mídias sociais acontece até dia 23, sexta-feira, no campus de Santo Amaro da Senac.

Nesta quarta, 21, há um debate sobre a influência do crowdsourcing na criação de projetos de mídias sociais às 14h30, uma discussão sobre como os “bens virtuais estão ganhando importância, estimulados pelos social-games e por uma sociedade de costumes e valores em mutação” às 15h30 e uma atração surpresa comandada por Cid, do blog de humor Não Salvo às 17h. Veja a programação completa aqui.

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Abrindo o evento, a agência Espalhe apresentou o Index Social, uma nova ferramenta de análise de resultados em redes sociais com foco no mercado brasileiro. A empresa criou um ranking que compara a audiência e o engajamento conseguidos por 300 grandes marcar no Facebook, no Twitter e no YouTube.

A audiência é medida em fãs do Facebook, seguidores do Twitter e assinantes do YouTube, sendo que a primeira categoria tem peso maior que as duas outras, uma vez que um consumidor conectado via Facebook com uma empresa é considerado mais “valioso”, pois conta com mais possibilidades de interação.

Analisando esses números, a empresa criou um índice que organiza as empresas por um sistema de pontos. De mil a zero pontos estão organizadas as marcas que, juntas, correspondem a 80% da audiência de perfis corporativos voltados para o Brasil. O primeiro lugar, atualmente ocupado pela operadora Claro, sempre terá mil pontos. Já a marca zero pode variar de acordo com a quantidade de empresas que compõem esse grupo detentor de 80% da audiência. Nessa terça, era a Nike que estava com zero pontos, na 58ª posição. Se uma empresa fica com pontuação negativa significa que ela cresceu menos que a média do grupo majoritário.

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Na medição de engajamento, que afereo quanto o conteúdo postado pelas marcas gera reações nos usuários, as “curtidas” do Facebook são, de longe, o mecanismo mais usado pelos usuários para interagir com as marcas. Das 3,1 milhões de respostas que aconteceram entre abril e setembro, 2,2 milhões se deram pelo botão do Facebook. 600 mil foram comentários também no Facebook, 180 mil foram menções no Twitter e 96 mil, retweets. Não entram na conta menções e comentários espontâneos feitos pelos usuários (reclamações e uso de hashtags, por exemplo), apenas respostas a publicações da marca.

Segundo Wagner Martins, sócio da Espalhe, o Facebook é a rede social onde o usuário mais facilmente se engaja. Ele diz que ela já foi pensada para hospedar marcas e propiciar essa relação. Já o Orkut, que nem entra na conta do Index Social, diz Wagner, não conseguiu criar um ambiente favorável onde marcas e consumidores se relacionam e criam um diálogo interessante.

Segundo a agência, se, em abril, 54% da audiência de marcas no Brasil estava no Twitter (45% no Facebook e 1% no YouTube), em setembro, a rede de Mark Zuckerberg já era líder, com 68% da audiência (contra 31% do Twitter e 1% do YouTube).

Ainda em fase beta, o Index Social é uma ferramenta parcialmente gratuita. O ranking de audiência e engajamento é aberto, enquanto o acesso a gráficos de crescimento comparado entre as marcas é pago.

As inscrições são gratuitas e ainda já vagas. O evento oferece transporte gratuito da estação Jurubatuba, da linha Esmeralda da CPTM, até o Senac (Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823).

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