China já vende mais smartphones que EUA

O país asiático totalizou 23,9 unidades vendidas na China – alta de 58% –; nos EUA, as vendas caíram em 7%

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

O país asiático totalizou 23,9 unidades vendidas na China – alta de 58% –; nos EUA, as vendas caíram em 7%

 

PUBLICIDADE

NOVA YORK – A China ultrapassou os Estados Unidos como maior mercado mundial de celulares inteligentes pelo critério de volume, no terceiro trimestre, com ajuda dos descontos em modelos procurados como o Apple iPhone, de acordo com a Strategy Analytics.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook e no Google+

Os embarques de smartphones cresceram 58% e atingiram o recorde de 23,9 milhões de unidades na China no período, enquanto nos EUA eles caíram 7% ante o trimestre precedente, para 23,3 milhões de unidades, de acordo com o grupo de pesquisa.

O forte crescimento na China se deve aos subsídios oferecidos pelas operadoras, que oferecem celulares a preços baixos para convencer os assinantes a assinar contratos de longo prazo, e também à popularidade do iPhone e de celulares chineses mais baratos produzidos por fabricantes como a ZTE e equipados com o software Google Android.

Mas a liderança chinesa pode não durar muito, segundo a Strategy Analytics. A demanda por celulares inteligentes nos EUA foi fraca no período porque muitos usuários estavam esperando o lançamento da nova versão do iPhone. Como resultado, a China pode registrar liderança menor ou até perder a primeira posição no trimestre atual, de acordo com Linda Sui, analista da Strategy Analytics.

“Determinar se a China será capaz de manter a primeira posição depende do mercado dos EUA”, disse Sui. “Depende, na prática, da demanda pelo iPhone nos EUA.”

Publicidade

A Nokia liderou o mercado chinês de celulares inteligentes no terceiro trimestre, com 28% de participação, enquanto a HTC liderava no mercado dos EUA, com 24%, adiante dos 20,6% da Apple, de acordo com a pesquisa.

/ REUTERS

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.