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Avião do futuro pode ter tela de HD no lugar de janelas

Em projeto de centro de pesquisas britânico, painéis de toque ocupam toda parte interna da aeronave, oferecendo conexão à internet e imagens do lado de fora

Por Camilo Rocha
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SÃO PAULO – Voar de avião é uma experiência que pode ser bem tediosa, especialmente quando o voo é longo. Mas o futuro das viagens aéreas promete ser bem mais divertido se a proposta de um centro de pesquisas britânico se tornar realidade. A Center for Process Innovation (CPI) quer colocar painéis de OLED por toda a parte interna dos aviões, eliminando janelas e oferecendo aos passageiros imagens do lado de fora, internet e serviços.

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De acordo com o vídeo de apresentação do projeto, os displays seriam ultrafinos, leves e flexíveis, podendo ser incorporados à parte interna da fuselagem como uma finíssima camada. Ocupariam assim toda a cabine da aeronave. Eles seriam de OLED, espécie de LED “orgânico” que é uma das tendências mais recentes na confecção de telas em smartphones e televisores.

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Cada passageiro poderia controlar individualmente sua parte do painel através de comandos de toque. Conforme mostram as imagens de demonstração (ver acima ou no vídeo abaixo), estas podem estar também na parte traseira do assento da frente.

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Com acesso à internet, este poderia exibir informações diversas, incluindo a identificação de locais por onde o avião estiver sobrevoando. Os painéis poderiam ser usados para iluminação da cabine além da projeção de imagens. Se o passageiro não quiser ver nada, basta desligar o painel do seu assento. Mas a melhor (ou pior, dependendo do seu medo de voar) proposta de uso dos painéis é fazê-los servir como uma gigantesca tela que mostra a vista do lado de fora do avião, obtida através de câmeras externas.

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A CPI diz que a inovação poderia deixar as paredes do avião mais finas, leves e resistentes, já que não seria mais preciso recorrer ao revestimento tradicionalmente usado. Com isso, a organização garante que a aeronave perderia peso, emitindo menos gás carbônico e se tornando menos danosa para o meio ambiente.

O centro estima que em dez anos a invenção estará pronta para uso em voos comerciais.

Veja abaixo o vídeo de apresentação (se não estiver vendo o vídeo clique aqui)

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