Austin; eles têm um app

Brasileiros vão até o SXSW para lançar seu aplicativo que cria socialização em torno de eventos

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Por Redação Link
Atualização:

Brasileiros vão até o SXSW para lançar seu aplicativo que cria socialização em torno de eventos 

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Aline Ridolfi Especial para o ESTADO

AUSTIN – Empreendedorismo é um das palavras mais mencionadas no SXSW, segundo um mapeamento feito no evento. Mas não era preciso uma análise profunda para chegar a essa conclusão – bastava olhar ao redor. Praticamente todos os presentes estavam ali para apresentar seus projetos e buscar inspiração. E foi por isso que três brasileiros escolheram Austin para apresentar sua ideia.

“O FellowMe é uma rede social baseada em entretenimento”, explica André Conejo, um dos responsáveis pelo projeto. “Queríamos criar um espaco virtual que fosse um espelho da realidade”. Ao lado de Fernando Santo André e Guilherme Fregonesi, ele criou um app que quer incentivar a troca de informações em tempo real a respeito de eventos específicos – informações que possam ser aproveitadas na vida prática, como quem está indo e pode oferecer carona, e quem já chegou lá e percebeu que deveria ter levado um casaco.

FOTO: Arquivo pessoal 

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O Fellow Me quer tentar acabar com aquela situação em que você descobre que seu vizinho estava no mesmo show, mas que, por um problema de comunicação, você só descobriu dias depois. “Queremos juntar pessoas que têm um destino comum. Quem está no Fellow Me compartilha os mesmos interesses”, acrescenta Fernando.

Outra função do aplicativo é o botão Boost Me, que serve como aquele último empurrão na hora de sair de casa. Quem ainda estiver indeciso pode clicar e pedir uma carona, um ingresso extra, ou um lugar para ficar depois do evento. No Fellow Me a interação é virtual, mas o objetivo não. “Queremos melhorar a experiência fisica”, explica André.

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O app também tem um sistema que segue a linha dos badges oferecidos no Foursquare. Existe uma pontuação específica para quem curte as dicas alheias, para os que compartilham experiências e oferecem ajuda. A somatória destes pontos resulta nos chamados “medallions” – uma recompensa aos que colaboram na interação.

O Fellow Me ainda não chegou ao Brasil. É um dos próximos passos, além do desenvolvimento de uma interface para Android (ele está disponível apenas para iOS). De acordo com os criadores do projeto, o que impede o lançamento do aplicativo em território nacional é a alimentação do banco de dados (nos EUA, ele funciona com um banco de dados gerado pelo portal Eventful, que não existe no Brasil). Só falta ao Fellow Me investimento. “Estamos atrás de investimentos, mas de smart capital, ou seja, pessoas interessadas em colaborar não somente com o dinheiro em si, mas com expertise”, diz Fernando.

—-Leia mais: • Uma ideia em cada esquinaAs próximas paradas• Link no papel – 18/3/2013

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