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As telecomunicações no mundo

Balanço anual da União Internacional de Telecomunicações mostra que telefonia móvel está saturada nos países desenvolvidos

Por Agências
Atualização:

Balanço anual da União Internacional de Telecomunicações mostra que telefonia móvel está saturada nos países desenvolvidos

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GENEBRA – A exclusão digital nos países desenvolvidos se reflete mais no acesso à internet banda larga do que no número de telefones celulares, mercado que em breve chegará em seu grau de saturação.

A banda larga fixa alcançou um nível de penetração de 24% nos países industrializados no final de 2010, frente a uma média de 4,2% no resto das nações, segundo revela o relatório anual sobre a sociedade da informação publicado nessa quinta-feira, 15, pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

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No setor das telecomunicações, o acesso à banda larga é a área com maiores perspectivas de crescimento, o que se traduz na adesão à banda larga móvel — incluindo a de celulares — que, nos países em desenvolvimento, foi de 160% entre 2009 e 2010.

A queda registrada desde 2005 na telefonia fixa continua, especialmente nos países desenvolvidos, por uma saturação de linhas, situação que começa a ser observada também na área de telefonia celular, que registra taxas de penetração de 100% nos países desenvolvidos, onde o crescimento foi de 1% no ano passado.

Já nos países em desenvolvimento, a telefonia celular encontra espaço para crescer, uma vez que cresceu 20% apenas em 2010.

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Segundo o relatório da UIT, existem 5,3 bilhões de linhas celulares no mundo em comparação com 2 bilhões de usuários de internet, que ganhou mais adeptos em Brasil, China, Índia, Nigéria e Rússia.

Em 10 anos, 24% da população mundial se incluiu digitalmente. Quanto ao acesso dentro de casa, 16% dispõem de internet nos países em desenvolvimento, frente aos 66% nos países com maior receita.

Multidão conectada. Entre as maiores atividades na internet - principalmente entre os jovens — está o uso das redes sociais e a criação de conteúdos (como blogs). Isto explica como em alguns países até 70% dos usuários fazem parte de alguma rede que lhes permita divulgar informação ou trocar mensagens instantâneas.

Segundo o relatório, surpreende ainda mais que em certos países em desenvolvimento haja tantos usuários em sites como o Facebook, uma das redes sociais virtuais mais populares.

De acordo com o documento, os Estados Unidos são o país onde se abriram mais contas de Facebook (154 milhões), seguido da Indonésia (39,5 milhões), Índia (33,5), México (28), Filipinas (26), Brasil (25) e Colômbia (15).

Por outro lado, o relatório mostra uma tendência preponderante entre os operadores de mercados em desenvolvimento em atrair uma clientela de baixos recursos frente a diminuição de preços das assinaturas e dos aparelhos celulares.

/ Isabel Saco (EFE)

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