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Apple apresenta iPad mais leve e fino

Novo sistema operacional para Macs é oferecido sem custo pela primeira vez; iPad Mini ganha versão com retina display

Por Redação Link
Atualização:

Novo sistema operacional para Macs é oferecido sem custo pela primeira vez; iPad Mini ganha versão com tela Retina

 
 

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Os tablets, no entanto, foram o maior destaque. O novo iPad, ainda com 9,7″, entrou na linha dos dispositivos ultraleves da empresa e agora passa a ser chamado iPad Air. Já a maior novidade da versão “Mini” foi o acréscimo da tela com tecnologia Retina.

Números

O CEO da empresa, Tim Cook, subiu ao palco e distribuiu números. Os dois iPhones (5C e 5S) venderam 9 milhões de unidades só no primeiro final de semana, segundo ele. O iOS 7, sistema operacional que acompanhou os dois, foi chamado de “nossa maior revolução desde o lançamento do iPhone”. Atualmente são 200 milhões de dispositivos usando o novo sistema operacional.

O serviço iTunes Radio, que foi uma das novidades do iOS 7, chegou a 20 milhões de usuários e executou 1 bilhão de músicas desde seu lançamento. A App Store, por sua vez, chega a 1 milhão de aplicativos, conta 60 bilhões de downloads e paguu US$ 13 bilhões aos desenvolvedores.

“Não estamos desacelerando a nossa inovação”, disse Cook, em clara resposta às constantes críticas recebidas desde o fim da era Jobs sobre a falta de inovação na empresa, que teria se resumido a atualizar produtos já existentes. Cook aproveitou para cutucar os rivais, leia-se, a Microsoft: “A concorrência é confusa. Eles primeiro foram atrás de netbooks, agora estão tentando transformar PCs em tablets, e tablets em PCs.”

Tim Cook diz que concorrência é “confusa”. FOTO: Reprodução

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‘Uma nova era para Macs’

Craig Federighi, vice-presidente de engenharia da empresa, sobe ao palco para falar do novo sistema operacional para Macs e Macbooks, o OS X Mavericks. “Nossa maior missão foi melhorar o uso do hardware.” A ênfase do novo OS X Mavericks está em dar ao usuário um melhor uso de sua bateria. Novas versões dos aplicativos do Maps, iBooks, iPhoto, Pages, Numbers e Keynote estarão atualizados no novo OS.

O melhor do sistema operacional, no entanto, não está dentro dele, mas no preço: grátis. Bem que Federighi havia anunciado que a Apple “revolucionaria” no quesito preço nesta tarde – basta pensar que o Windows 8 sai por US$ 200 para o usuário. A atualização poderá ser feita em qualquer Mac fabricado desde 2007, e está disponível para download a partir de hoje.

Macbooks Pro de 13″ foram anunciados, agora com retina display. FOTO: Reprodução

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Macs

O vice-presidente de marketing, Phil Schiller, subiu ao palco para falar sobre as novas versões dos MacBooks. A versão de 13 polegadas custará US$ 1299, terá tela de retina e processador com a 4ª geração do chip da Intel Haswell, com 2,4 GHz. A versão de 15 polegadas do novo MacBook custará US$ 1999, também com tela de retina, chip Intel Crystalwell i7 com 2,0 GHz e 8GB de memória DRAM. Se melhorou o desempenho, a preocupação recai sobre a bateria, mas a Apple garante que a bateria terá autonomia de 9 horas. Ambos estarão nas Apple Stores a partir desta terça.

Quanto aos Macs, o hardware impressionou. Disponível a partir de dezembro, por US$ 3 mil, leva-se um Mac com processador de 3.7 GHz, 12GB de RAM e consumindo 70% menos energia do que o modelo anterior. As configurações são grandes (há versões em quad-core, 6-core e 8-core), o armazenamento passa de 1 terabyte e a estrutura suportará até 3 TVs de resolução 4K ligadas simultaneamente – quem se habilita a testar? No fim da apresentação sobre Macs, atualizações dos softwares iPhoto, iMovie e GarageBand foram anunciados. Este último, permitirá a edição de até 32 faixas de áudio diferentes; já o app de trabalho iWork terá novos recursos de compartilhamento na nuvem.

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Novos iPads

Tim Cook voltou ao palco para, adivinhe, dar mais números. Segundo o CEO, a empresa já conta 170 milhões de iPads vendidos. Independentemente da quantidade de aparelhos vendidos, o tablet é “usado” quatro vezes mais que as outras marcas, possivelmente se referindo à quantidade de horas de utilização, o que indica que o tablet da Apple tem um uso mais “independente” de demais produtos como notebooks e smartphones do que os aparelhos Android, que não teriam “poder” de substituir o uso de computadores.

Especulações à parte, a Apple lançou o iPad Air, nome que segue o conceito presente na linha Macbook (Air), por se tratarem de aparelhos mais finos e leves. O iPad “emagreceu” em comparação com o antecessor. São apenas 7,5 mm de espessura contra 9,4 mm do iPad anterior (20% menor); 450 contra 640 gramas (30% mais leve). O tablet vem com chip A7 (o mesmo do último iPhone), de 64 bits, câmera de 5 MP e vídeo 1080p. Quanto a preços, para o mercado americano, a versão Wi-Fi chega por US$ 499 e a Wi-Fi e dados, por US$ 629.

O iPad Mini também trouxe novidades. Internamente, seguiu a linha do “irmão maior”, com chip A7 de 64 bits; bateria com autonomia de 10 horas, compatibilidade com 4G e câmera de 5 MP. Por fora, ganhou tela Retina (agora o tablet se chama “iPad Mini Retina”), tecnologia já presente no outro iPad e no iPhone 5S, e capas de proteção coloridas (custando entre US$ 39 e US$ 79). O preço do iPad Mini varia de US$ 399 (Wi-Fi) a US$ 529 (Wi-Fi e dados).

Má fase

A empresa não passa por um bom momento . Os dados sobre tablets aponta uma virada de mesa pelos dispositivos Android, que subiram a fatia de mercado do sistema operacional de 38% para 62,6%, segundo a IDC. Além disso, o iOS 7 da Apple recebeu uma chuva de críticas dos usuários, o iPhone 5C não apresentou vendas tão boas quanto se esperava e o 5S está limitado no mercado. Tantos problemas deram relevância especial ao evento desta terça. Agora é esperar as reações do mercado e do consumidor.

—-Leia mais:Apple lança iPads em fase difícil

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