Angry Birds lança RPG de gênero medieval

'Angry Birds Epic' será lançado nesta semana no Canadá, Austrália e Nova Zelândia; não há data para chegar ao Brasil

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Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

SÃO PAULO – A Rovio lança nesta semana o Angry Birds Epic, um game da série do pássaros em formato RPG no estilo medieval. O jogo será um role-playing game em turnos, um estilo antigo no qual os movimentos do jogador são intercalados por ações do game ou de algum outro jogador.

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Um ano depois de lançar seu canal Toons (uma série com episódios animados dos personagens) e apostar suas fichas em um game de gênero diferente do que estavam habituado com o Angry Birds Go!, a Rovio atira para mais um lado querendo capturar os fãs dos pássaros e do gênero RPG.

Sem muitos detalhes, a Rovio anunciou que irá lançar o jogo no Canadá, Austrália e Nova Zelândia ainda nesta semana. Ele deve atravessar fronteiras pouco a pouco, mas a empresa promete que será tudo feito “logo”. Não há data para estar disponível na App Store brasileira (futuramente, o game estará disponível para Android e Windows 8 também).

 
 

O fato de não haver um lançamento global desta vez, se justifica sob uma estratégia de avaliar a recepção do game em poucos lugares, melhorá-lo e continuar avançando territórios (não, não se trata de uma metalinguagem com o próprio gênero do jogo).

O Epic terá mais força no campo da narrativa do que os outros títulos (que não tem lá enredos muito complexos, certo?). Pelo o que a Rovio permitiu o público de espionar, tudo indica que o jogo continua tendo como base a briga entre pássaros e porcos, mas desta vez eles lutarão em um plano visual próximo a um tabuleiro e situados e vestidos de acordo com o estilo medieval. A Rovio anunciou que além das batalhas, haverá um “desafio final” em cada etapa, o que sugere a existência de possíveis “chefões”.

O espaço de compra de itens dentro do game, já vista em Angry Birds Go!, também está presente em Epic, que segue a lógica freemium, de apresentar-se gratuito e oferecer opções de rentabilidade in-game (Candy Crush e Clash of Clans são exemplos de que o modelo dá certo no mobile).

Meninos e meninas

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Ainda para este ano, a Rovio já prepara o lançamento de Angry Birds Stella, que terá como protagonista um personagem feminino, rodeada de um grupo de pássaros “amigos”. Logo que o anúncio foi feito, já começou a se ouvir críticos de que se tratava de um jogo “para meninas” e, por isso, criava estereótipos. Ao Guardian, Peter Vesterbacka, CEO da Rovio, rebateu a “falácia”.

“Não é um jogo para meninas, mas se você olha como meninos e meninas jogam, há um lado muito mais social na maneira como as meninas jogam. Então uma coisa é fato de haver diferenças no modo como jogam, e é assim que acontece de fato”, disse. “Nós tentaremos criar uma experiência que possa ser divertido para todo mundo, assim como já acontece com os demais Angry Birds, mas é possível que o modelo de jogo possa atrair mais o público feminino. Não é tão simples quanto dizer que é Angry Birds para garotas, nós não estamos incentivando esses estereótipos.”

 
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