A gigante de comércio eletrônico chinesa Alibaba ficou fora de uma lista negra dos Estados Unidos de sites que oferecem produtos falsos. É uma vitória para a empresa, após o forte lobby feito para evitar a inclusão na lista.
O departamento de comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) disse, porém, que está “muito preocupado” com os programas de fiscalização internos da Alibaba e alertou, em relatório, que a companhia deve reforçar seus esforços para deter a venda de produtos pirateados e falsificados em suas plataformas online, como o Aliexpress, site de comércio eletrônico muito popular no Brasil.
A inclusão na lista anual dos mais “notórios mercados” para a venda de bens pirateados e falsificados, embora não carregue punições, seria um golpe nos esforços da Alibaba de acabar com as impressões de que seus sites estão cheios de falsificações. A empresa se esforçou muito nos últimos meses para evitar sua inclusão na lista, preocupada que isso pudesse afundar os preços de suas ações.
Sites da empresa como o Taobao Marketplace e o Alibaba.com já estiveram presentes na lista negra dos produtos piratas – o Alibaba.com saiu em 2011, e o Taobao, no ano seguinte. Desde então, a gigante chinesa tem trabalhado para reforçar suas medidas antipirataria, embora o departamento de comércio americano tenha dito que não se sabe qual o efeito dessas medidas.
“A falsificação é um problema que todas as companhias globais de comércio eletrônico encaram. Estamos fazendo tudo o que podemos para resolver e lutar contra isso”, disse um porta-voz da Alibaba à Reuters. “Continuaremos a trabalhar com marcas, governos e vendedores para manter a integridade de nossos sites”, acrescentou.
/REUTERS
