Adobe desiste de Flash para aparelhos móveis

Empresa reconhece vitória do HTML5 e anuncia que vai parar de produzir o Flash Player para celulares e tablets

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Por Tatiana Mello Dias
Atualização:

Empresa reconhece vitória do HTML5 e anuncia que vai parar de produzir o Flash Player para celulares e tablets

SÃO PAULO - A disputa entre o uso do Flash ou do HTML5 em dispositivos móveis chegou a um desfecho nesta quarta-feira, 9, por causa da desistência da própria Adobe. A empresa anunciou que não vai desenvolver mais o Flash Player para celulares — a última versão será o Flash Player 11.1 para Android e PlayBook — o tablet da BlackBerry — que ainda não foi lançada.

 Foto: Estadão

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“O HTML5 é agora compatível com a maioria dos aparelhos móveis, em alguns casos exclusivamente”, escreveu Danny Winokur, vice-presidente da empresa. “Isso torna o HTML5 a melhor solução para criar conteúdo em browsers através de plataformas móveis.”

A polêmica entre os padrões de desenvolvimento de sites e gráficos se estendeu por anos. Os dois competiram pela preferência das fabricantes — a Apple, por exemplo, sempre defendeu o HTML5 para a criação de apps e sites. Tanto que o iPhone e o iPad não têm o Flash Player.

Já o Google sempre foi mais amigável à Adobe, fazendo publicidade com o fato de o Android ser compatível com o Flash Player. Teve troca de farpas nos sites das empresas e até no Facebook.

Não é o final do Flash. A Adobe promete continuar dando suporte e recursos para os desenvolvedores criarem com a ferramenta. Os apps criados poderão rodar com o Adobe Air, que dispensa o uso do Flash Player.

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Segundo a Adobe, o Flash Player 12 (para computadores) oferecerá ferramentas para uma “transição suave para o HTML5″.

Depois de anos defendendo a adoção do HTML5, Steve Jobs ganhou a briga.

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