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Adeus; Winamp?

Clássico, um dos players de música mais populares da década de 90 morreria hoje, mas não é bem assim

Por Murilo Roncolato
Atualização:

Clássico, um dos players de música mais populares da década de 90 morreria hoje, mas não é bem assim

SÃO PAULO – O Winamp chegou ao fim hoje, depois de 15 anos na ativa. Mas sem surpresas, trata-se de uma morte anunciada. A criadora do player de músicas, a Nullsoft, já havia dito que no dia 20 a memória digital de muitos jovens dos anos 90 sofreria uma baixa. Se você não sabia e ficou triste, não se sinta só. Uma petição já conta com quase 50 mil pessoas pedindo para que salvem o Winamp, deixando seu código aberto na web. Provável que não seja atendido, mas pode ser que o software continue sendo desenvolvido.

 
 

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Não é nada certo, mas, segundo notícia publicada no TechCrunch (que pertence à AOL, que é dona da Nullsoft), existe um potencial comprador da dona do Winamp e que pode impedir o fim do player. A Microsoft já foi citada, mas segundo a fonte citada pelo blog, que não diz o nome da tal empresa, garante não se tratar da dona do Windows.

Além disso, o Spotify lançou uma versão homenagem do software chamada Spotiamp. É, Spotiamp. O programa tem tudo o que o Winamp tinha, a não ser a triste obrigatoriedade de ser um usuário premium do serviço de streaming online.

Nota importante. Sobre o fim de um software, é preciso estar ciente de que quando uma empresa desse setor anuncia o fim do seu produto, isso significa que ela deixará de disponibilizar a versão gratuita para download nos seus canais oficiais, abandonará o suporte e cortará o seu desenvolvimento (o que implica no fim de correção de bugs, surgimento novos recursos, etc). Mas isso, certamente, não significa que o software sumirá da sua máquina ou deixará de existir – canais alternativos de downloads de software é o que mais se vê por aí. Quem tiver o instalador no seu HD ou na nuvem, pode rodá-lo onde e quando quiser. Por esse ponto de vista, o Winamp continua vivo.

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