A última moda em aparelhos móveis

Junto com smartphone Galaxy S5, Samsung lança dois relógios conectados e se posiciona no promissor mercado dos vestíveis

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Por Camilo Rocha
Atualização:
 

SÃO PAULO – Até o ano passado, havia dois modelos competindo pela supremacia dos smartphones. Um era o iPhone, da Apple, e o outro era o Galaxy S, da Samsung (que, em 2013, estava na versão 4). No último ano, a concorrência se mexeu e o camarote da categoria se encheu de gente. Uma porção de smartphones Android topo de linha chegou às lojas, principalmente no segundo semestre, cheios de boas especificações e sofisticação, como LG G2, Motorola Moto X e Sony Xperia Z1. Sem falar em alguns poderosos Lumia com Windows Phone lançados pela Nokia.

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O Galaxy S4, da Samsung, que tinha sido lançado em março, era uma memória distante. Até porque o S4 havia causado menos impacto que o S3 no ano anterior. Era um excelente aparelho, mas que apostava muito em invencionices sem utilidade prática, como os recursos de reconhecimento de face e gestos. É claro que o S4, com suas supostas 40 milhões de unidades vendidas, é um sucesso sob qualquer medida. E ainda há que se observar uma real ameaça dos outros Android ao seu reinado.

Porém, aparecer com um S5 com mais do mesmo seria dar chance aos rivais. A empresa coreana não bobeou e, além de vir com um aparelho de primeira, juntou no pacote de lançamento dois smartwatches, se posicionando para a nova batalha que se forma no horizonte, a dos dispositivos vestíveis. Os aparelhos chegam às lojas brasileiras no dia 11 de abril.

Enquanto os relógios roubam a cena no quesito inovação, o Galaxy S5 se destaca por apresentar melhorias muito úteis de recursos existentes.

A nova textura da parte traseira do smartphone é bem-vinda por vários aspectos: é mais bonita, melhor de segurar e parece menos frágil que versões anteriores do Galaxy S. Ligando o telefone, a resolução e o brilho da tela são espetaculares. A câmera sobe para 16 megapixels e traz agora a possibilidade de ajuste de foco depois que a foto é tirada.

Entre as novidades, duas vêm sendo destacadas. A primeira é o leitor biométrico de digitais, que serve basicamente para destravar a tela de proteção do telefone e funciona como recurso extra de segurança além da senha digitada. A Samsung promete parcerias com bancos e sites brasileiros de compras futuramente para possibilitar o uso do recurso para transações online. Ou seja, é um bom recurso à espera de mais utilizações.

O outro recurso novo interessante se chama Download Booster e serve para otimizar o recebimento de arquivos unindo as bandas de redes 3G ou 4G com Wi-Fi disponível na área em que o usuário estiver disponível. Também muito legal, mas você anda baixando muita coisa no celular ultimamente? Seria melhor que o recurso ajudasse no streaming ou no desempenho de apps.

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‘Smartwatches’. O Gear 2 e o Gear Fit são relógios conectados com algumas funções que são autônomas e outras que precisam de um smartphone ou tablet por perto. Grande parte dos modelos recentes da Samsung é compatível, mas nem todos são, então é bom consultar se o seu está na lista.

Dos dois, o Gear 2 é o mais completo e com mais recursos de software (inclusive mais funções que sua primeira encarnação, do ano passado). A câmera também melhorou de posição, ficando agora logo acima da tela do relógio. Só que o Gear 2 é volumoso e pesado no braço. Ele serve como telefone, mas o smartphone relacionado tem que estar por perto. Também pode armazenar até 4 GB.

É por isso que o meu coração bateu mais forte pelo Gear Fit. É uma proposição bem mais estilosa e discreta. Traz menos recursos: só os necessários para apps de atividades físicas e recebimento de avisos do smartphone.

Os dois relógios tiveram ótimo resultado de bateria. Em quatro dias de teste, ainda tinham um bom naco de carga até o fechamento desta edição.

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