Além do Mac, do iPhone e do iPad: veja cinco coisas que você não sabia sobre o fundador da Apple
Jobs, no entanto, era reservado e não compartilhava muito a respeito de sua vida pessoal. Assim, pode haver muita coisa que você não saiba a respeito do criador do iPhone e do Mac. Alguns exemplos: ele não comia carne vermelha, era um mal aluno na escola, criou a Apple em uma garagem, já pensou em virar monge e aquela calça jeans ‘de sempre’ não era amesma: ele tinha mais de cem pares.
Conheça abaixo outras cinco curiosidades sobre a vida do fundador da Apple.
1) Jobs era adotado
Steve Jobs nasceu no dia 24 de fevereiro de 1955, em São Francisco, na Califórnia. Foi adotado logo após seu nascimento e criado pelo casal de Clara, contadora, e Paul Jobs, mecânico. Mais tarde, Jobs descobriu as identidades de seus pais biológicos, na época universitários: Joanne Simpson, fonoaudióloga, e Abdulfattah John Jandali, um sírio muçulmano hoje vice-presidente de um cassino em Nevada. Jobs chegou a conhecer a mãe, mas ele e seu pai permaneceram distantes.
2) Jobs largou a faculdade
Por incrível que pareça, o fundador da atual segunda empresa mais valiosa do mundo não possuía um diploma universitário. Em 1972, Jobs se matriculou na Universidade Reed, mas permaneceu apenas um semestre, devido ao alto custo da mensalidade para seus pais. No entanto, mesmo tendo permanecido por pouco tempo, as lembranças não são as melhores: “Eu não tinha quarto, então dormia no chão dos dormitórios de amigos. Eu devolvia o casco de garrafas de Coca por cinco centavos s para comprar comida e atravessava sete milhas na cidade todo domingo à noite para conseguir uma boa refeição por semana no templo Hare Krishna”, disse ele.
Mesmo após largar o curso, Jobs decidiu assistir a aulas de caligrafia que eram oferecidas pela universidade. Apesar de parecer desconexo, Jobs aplicou o conhecimento adquirido em sua futura empresa, com destaque para a criação do Macintosh.
3) Jobs foi demitido da Apple
O fundador da Apple foi demitido pela própria companhia em 1985. Devido à má relação com John Sculley, um empreededor que Jobs trouxe da Pepsi para Apple – com a seguinte prerrogativa: “Você quer vender água açucarada para o resto da vida ou quer mudar o mundo?” - e alguns problemas com funcionários, o conselho decidiu por demiti-lo. Ele voltoria Apple apenas em 1996, para transformar a empresa no que ela é hoje.
4) Jobs usava LSD
Em 1974, Jobs fez uma viagem à Índia, para um retirmo espiritual. Lá, o fundador da Apple teve contato com o LSD, droga alucinógena, que ele mesmo classificou como “uma das duas ou três coisas mais importantes que eu já fiz em minha vida”. Ele teria sugerido que o LSD pode ter contribuído para o pensamento inovador queo colocara os designs da Apple à frente da concorrência.
Além disso, afirmou certa vez sobre Bill Gates, fundador da Microsoft: “Eu desejo o melhor para ele, de verdade. Eu só acho que ele e a Microsoft têm uma visão um pouco estreita. Ele teria uma mente mais aberta se tivesse tomado ácido uma vez ou tivesse ido a um ashram quando era mais novo”.
Na viagem, Jobs se tornou um budista zen, pensando até emvirar um monge. Acabou sendo dissuadido da ideia e voltou aos Estados Unidos, onde deu continuidade ao seu trabalho e genialidade.
5) Jobs ganhava US$ 1 por ano
Quem diria: na Apple, o bilionário Jobs recebia o salário simbólico de US$ 1 por ano desde 1997, quando se tornara executivo principal da empresa. “Eu recebo 50 centavos por ano para aparecer e os outros 50 baseados na minha performance”, disse ele em 2007.
No entanto, o baixo salário na Apple não era um problema de maneira alguma: a maior parte de sua fortuna, quase US$ 7 bilhões, vem da venda da Pixar para a Disney em 2006 – Jobs era o maior acionista da Disney, com 7% das ações, que lhe rendiam cerca de US$ 48 milhões por ano.
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