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Núcleo LGBT tucano criticou veto ao 'kit gay'

Em maio deste ano, o Diversidade Tucana, núcleo LGBT do PSDB, criticou em carta enviada aos parlamentares do partido o "veto" pela presidente Dilma Rousseff do kit anti-homofobia, batizado pela bancada evangélica como "kit gay". A elaboração do material, feito por ONGs a pedido do Ministério da Educação na gestão de Fernando Haddad (PT), tornou-se um dos principais alvos do PSDB na eleição municipal deste ano.

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Por Julia Duailibi
Atualização:

"No Brasil, a presidente Dilma Rousseff ao vetar o kit anti-homofobia, vetar a campanha de prevenção a AIDS com homossexuais, não mobilizar sua bancada em prol da PLC 122 (de criminalização da homofobia), ter cortado todas as verbas de políticas públicas LGBT, está na contramão de todos os governantes do mundo ocidental", afirmaram os integrantes do grupo na carta intitulada Apelo à Bancada Federal do PSDB - Não Podemos Trair a Defesa Intransigente dos Direitos Humanos, Não Podemos Discriminar os Direitos Civis da População LGBT.

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"O Brasil é signatário do tratado sobre orientação sexual e identidade de gênero da ONU e a presidente não tem cumprido esse tratado", completaram os tucanos no texto.

O documento afirma que no Brasil tem ocorrido um "retrocesso grave em direitos civis, notadamente no ataque aos direitos da população LGBT". "O PSDB não pode se afastar de suas bandeiras progressistas", afirmam na carta, que citaSão Paulo e o Pará como Estados exemplos de políticas públicas "pró-LGBT".

Na carta, os tucanos defendem a votação do PLC 122. "Diferentemente dos que tentam estigmatizá-la, a PLC122 não atinge a liberdade religiosa, tão somente o discurso de ódio", disseram.

O núcleo tucano "conclamou", então, os parlamentares do partido a apoiarem as leis favoráveis à população LGBT.

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