O responsável pela agenda de Aécio, o seu cunhado, Luiz Márcio, se reuniu com a coordenação da campanha de Alckmin para tratar do assunto.Entre as agendas que foram consideradas fracas, está a visita ao Parque da Juventude, num sábado frio e chuvoso, em que o local estava vazio. A equipe do tucano teve que correr para tirar outro evento da cartola, uma visita a uma obra social na zona leste, que mais parecia uma agenda de campanha municipal.
Outra agenda que também não funcionou foi uma ida à zona sul paulistana, com o vereador Milton Leite (DEM). Na região, conhecida por ser um forte reduto eleitoral petista, só havia apoiadores do vereador, que gritavam o seu nome. Também não fora programado um percurso prévio: Aécio, ao lado de Alckmin e de José Serra, ficou andando pela região, meio que sem destino.
As equipes querem agora focar grandes cidades pelo interior e litoral do Estado, de modo que as visitas rendam declarações de abrangência nacional e de conteúdo programático. A ideia é que Aécio visite Santos, onde falará de infraestrutura, e Ribeirão Preto, para tratar do etanol. Hoje, o tucano irá a Botucatu, a 200 km de São Paulo, visitar um centro de reabilitação para usuários de droga. O assunto aparece nas pesquisas do PSDB como uma das maiores preocupações do eleitor.
O problema é que, neste momento da campanha, Aécio e Alckmin têm objetivos diferentes. Aécio quer se expor em São Paulo e, assim, se tornar conhecido no Estado. Alckmin, que lidera as pesquisas de opinião, quer se preservar e opta por uma agenda minimalista. As duas equipes estão quebrando a cabeça para conseguir produzir uma mínima unidade tucana.