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Globo se diz "otimista" sobre acordo para debate

A TV Globo informou, por meio da Central Globo de Comunicação, que está otimista em relação a um acordo entre os candidatos a prefeito de São Paulo para realizar o seu debate no dia 4 de outubro. Ontem, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, informou que pretende entrar na Justiça para participar do encontro entre os prefeituráveis.

Por Julia Duailibi
Atualização:

A emissora pretende fazer o debate com seis dos oito candidatos a prefeito, cujos partidos têm representação no Congresso. Além de Fidelix, o PSOL também ficaria de fora do evento. Para que o debate ocorra, as duas legendas têm de aceitar, já que a lei dá a elas o direito de participar do encontro.

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Além disso, partidos como PDT e PSDB ameaçaram não assinar a ata da emissora, na qual os candidatos se comprometem a participar do debate. Alegam que as informações que constam do documento são diferentes das acordadas em reunião na TV Globo na terça-feira passada.

De acordo com representantes dos candidatos, ficou acordado que os seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto apareceriam nos telejornais em tempo proporcional à posição do candidato nessas pesquisas. O documento, no entanto, diz que terão direito aos mesmos 40 segundos nos telejornais os candidatos com mais de 16 pontos porcentuais nas pesquisas. Aqueles que têm entre5% e 15% ficam com reportagens de 25 segundos. Os que aparecem com até 4% nas pesquisas ficariam com notas cobertas, aquelas em que um locutor lê a notícia, enquanto são apresentadas imagens sobre o dia do candidato.

Questionada sobre a questão, a Central Globo de Comunicação enviou a seguinte resposta:

"O debate do primeiro turno acontecerá no dia 4 de outubro. A TV Globo conhece bem a lei: sem acordo, o debate terá de se realizar com todos os candidatos de partidos com representação na Câmara dos Deputados. A TV Globo está otimista de que, até lá, conseguirá um acordo. A TV Globo, por óbvio, jamais desrespeitará a lei. Assim, se é verdadeira a informação de que algum candidato procurará a Justiça para garantir os seus direitos, a medida é desnecessária e precipitada."

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