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Opinião|Teatro São Pedro terá sete óperas e novas séries de apresentações

Na primeira temporada de Luiz Fernando Malheiro como diretor artístico, opção é por títulos menos conhecidos; além das montagens, estão previstas cortinas líricas, vesperais e concertos sinfônicos e de câmara

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Foto do author João Luiz Sampaio
Atualização:

 

 Foto: Estadão

 

O Teatro São Pedro terá sete óperas em sua temporada lírica de 2015. Serão, ao todo, seis produções - e uma obra apresentada em versão de concerto.  O próximo ano será o primeiro do maestro Luiz Fernando Malheiro como diretor artístico do teatro - e revela um foco em títulos menos conhecidos, além da composição de elencos que apostam essencialmente em cantores nacionais: segundo o maestro,  a temporada terá 105 cantores, sendo 99 brasileiros, entre os quais 89 foram escolhidos em audições realizadas este ano.

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Além das produções, foram criadas novas séries: cortinas líricas, vesperais líricas, concertos sinfônicos, tardes de canções e uma série inteiramente dedicada à música brasileira dos séculos 20 e 21 (com curadoria do jornalista e crítico musical Irineu Franco Perpetuo). Com isso, haverá mais de cem apresentações ao longo da temporada.

Óperas

L'Amore dei Tre Re, de Italo Montemezzi

Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos - direção musical

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Sergio Vela - direção cênica

Daniela Carvalho, Juremir Vieira, Michael Hendrick, Leonardo Neiva

 

Poranduba, de Edmundo Villani-Côrtes

André dos Santos - direção musical

Gustavo Ariani - direção cênica

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Leonardo Neiva, Eric Herrero, Vinicius Atique, Gabriella Pace

 

Falstaff, de Verdi

Silvio Viegas, André dos Santos - direção musical

Stefano Vizioli - direção cênica (remontagem de 2013)

Rodolfo Giuliani, Anibal Mancini, Edna D'Oliveira, Ednéia D'Oliveira

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Bodas no Monastério, de Sergei Prokofiev

Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos - direção musical

Michael Znaniecki - direção cênica

Miguel Geraldi, Johnny França, Laura Duarte, Luciana Bueno, Savio Sperandio

 

O Homem dos Crocodilos, de Arrigo Barnabé/Édipo Rei, de Stravinski

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Paulo Braga - direção musical

Luis Gê e Caetano Vilela - direção cênica

Sandro Cristopher, Denise de Freitas, Paulo Mandarino, Eliane Coelho

 

Os Pescadores de Pérolas, de Bizet (versão de concerto)

Luiz Fernando Malheiros, André dos Santos - direção musical

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Chiara Santoro, Aníbal Mancini, Gustavo Lassen

 

Cortinas líricas: serão apresentados trechos das óperas La Clemenza di Tito, de Mozart (regência de Marcelo de Jesus); Guillaume Tell, de Rossini (Malheiro); e Os Contos de Hoffmann, de Offenbach (André dos Santos)

Vesperais líricas: apresentação de trechos, com acompanhamento ao piano, de 15 óperas, entre elas La Traviata, Eugene Onegin, Martha, A Cidade Morta,  La Boheme, Fosca, Don Pasquale, Maria Tudor, Ariadne auf Naxos e Fedora

Concertos sinfônicos: em fevereiro, obras de Mahler, Tchaikovsky, Korngold, Wagner e Rossini (com Paulo Szot e Malheiro); em maio, Mahler (com Isaac Karabtchevsky e Cristina Gallardo-Domas); em julho, Berlioz (Nancy Fabiola Herrera e Marco Boemi); em setembro, Wagner (Malheiro); e, em outubro, Verdi (com Malheiro, Ana Lúcia Benedetti, Jean Nardoto, Roberto Scandiuzzi).

Opinião por João Luiz Sampaio

É jornalista e crítico musical, autor de "Ópera à Brasileira", "Antônio Meneses: Arquitetura da Emoção" e "Guiomar Novas do Brasil", entre outros livros; foi editor - assistente dos suplementos "Cultura" e "Sabático" e do "Caderno 2"

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