No próximo dia 27, termina o mandato que Zelaya estaria exercendo não tivesse sido deposto sob a acusação de descumprir a Constituição hondurenha. Assume Porfírio Lobo, eleito recentemente.
Zelaya permanecerá na embaixada brasileira, já na condição de ex-presidente. Será uma voz autista a exigir a renúncia de Micheletti, que não estará mais no cargo.
Resta a hipótese de transferir a exigência de renúncia ao novo presidente, com base na tese da ilegitimidade das eleições. Será ainda mais quixotesco, para não dizer surrealista.
O subsecretário adjunto dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Craig Kelly, está em Tegucigalpa pela quinta vez, mas isso a cada dia parece ter menos importância efetiva no processo.
E o Brasil... bem, o Brasil espera que Zelaya se disponha a sair da embaixada. Mas se não o fizer, não haverá ação de despejo. Fica lá como sem-teto.