O acordo surge da conclusão de que sem uma coligação sólida é inviável a disputa num eleitorado polarizado entre o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
A aliança estabelece dois palanques para a eleição presidencial - o do PV, com Marina Silva, e o de Serra, com os outros três da coligação.
A negociação projeta a vice da chapa para os tucanos e as duas cadeiras do Senado para César Maia (DEM) e a outra para o PPS, provavelmente para Denise Frossard.
Ninguém fala agora, mas considerando a improbabilidade da ida de Marina Silva para o segundo turno, as portas estarão abertas para uma aliança entre esses mesmos atores no segundo turno presidencial.
Mas isso é uma outra história sobre a qual ainda é cedo para conjecturas.