Outro, precipitadamente envolvido numa disputa pela candidatura oficial à presidência em 2014. Com a pressa que faltou para definir-se em 2010, José Serra faz discurso solitário contra o governo dentro do PSDB.
Seu rival Aécio, puxa o freio de mão na expectativa de que a própria aliança governamental produza uma auto-combustão, enquanto ele sedimenta as bases para sair vitorioso na disputa interna. Serra agora quer prévias, Aécio tangencia o tema.
No caminho de ambos - governo e oposição - uma eleição municipal com provável protagonista novo, o PSD, que catalisa toda a energia de outro figurante oposicionista, o DEM, concentrado em inviabilizá-lo.
Como o governo é de continuidade, a oposição também o é, dando ao cenário a sensação de nova sessão do mesmo filme. O desgaste precoce do governo não favorece a oposição que também não parece ter programa alternativo para o país.
Neste cenário, a única previsão com risco mínimo de erro é a de que o PSD deverá participar das eleições municipais e tirar dela algum lucro, já que funcionará como sublegenda de muitos governadores.
Nem a Copa escapa: dificlmente o Brasil fracassará no desafio de sediá-la, mas a qualidade dos serviços do anfitrião já é posta em dúvida pelos mais realistas.