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De Beirute a Nova York

Teoria dos Jogos para explicar a Coreia do Norte

Veja meu comentário sobre ARMAMENTOS NOS EUA no Jornal das Dez da Globo News junto com a reportagem da Luciana Franchini na Califórnia

Por gustavochacra
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A teoria da mútua destruição assegurada pode servir para explicar a Coreia do Norte neste momento. Não entendo de política norte-coreana e, portanto, não posso me arriscar a avaliar quais são as pretensões do regime. Mas posso sim tentar olhar pelo ângulo da lógica, usando um pouco de teoria dos jogos básica.

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A Coreia do Norte tem, hoje, a opção de atacar ou não atacar a Coreia do Sul, o Japão ou bases dos EUA. Caso opte pela opção do ataque, certamente será destruída em seguida e o regime se desintegrará. Caso opte pelo status quo, nada acontecerá, como vem ocorrendo nos últimos 60 anos.

Até hoje, nunca dois países com armas nucleares, como a Coreia do Norte, se enfrentaram. A Índia e o Paquistão, que travaram guerras no passado, hoje são muito mais cautelosos entre si. A Guerra Fria nunca esquentou.

Por outro lado, existe a chance de erro de cálculo. Na história recente, vimos três episódios. Primeiro, com a Argentina nas Malvinas (Falklands). A Junta Militar de Buenos Aires pensou que os EUA ficariam a seu lado, como quase ocorreu. O mesmo se aplica ao Iraque de Saddam Hussein na invasão do Kuwait, também pensando contar com o aval de Washington. E, em 2011, Bashar al Assad, ao iniciar a repressão, imaginou que teria a Turquia a seu lado.

O único cálculo errado que a Coreia do Norte poderia fazer seria pensar que a China ficaria ao seu lado em uma guerra.

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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