Piza acrescentou que já estava vendo escolas para seus filhos Clara, de 10, e Bernardo, de 6. Certamente, os levaria para passear no Central Park e para conhecer os museus de Nova York, como o seu preferido "Natural History Museum". Aliás, ele planejava escrever um livro sobre os museus. Também me perguntou de academias de yoga para a sua mulher. Em fevereiro, ele chegaria para alugar um apartamento, deixando para trás o seu prédio em Higienópolis.
Nas nossas recentes trocas de emails, o convidei para assistir a uma partida do Yankees. Iríamos usar meus season tickets para um jogo. Piza topou e, quem sabe, seria mais um convertido do futebol para o baseball, como eu.
"Vou para Nova York realizar um velho sonho meu de morar fora", me falou o Piza por email. Eu brinquei dizendo que ele tinha tudo para se tornar no novo Paulo Francis, que também escrevia a coluna da cidade. No fim, combinamos que ele iria me ligar depois das férias de fim de ano para pegar mais informações burocráticas sobre a mudança. Os vistos para a família já haviam sido emitidos. "Estamos animados, muito animados", escreveu.
Infelizmente, Piza não virá mais para Nova York. Deixo aqui meus sentimentos para sua mulher, pai, irmãos e filhos. Aqui, texto de Piza sobre a morte da mãe dele em agosto