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Peugeot cria carro que lê o humor do motorista

Os carros caminham para migrar do segmento de meio de transporte para o de gadgets na próxima década, a ponto... leia mais

Diego Ortiz

13 de mai, 2014 · 3 minutos de leitura.

Peugeot cria carro que lê o humor do motorista

Os carros caminham para migrar do segmento de meio de transporte para o de gadgets na próxima década, a ponto de haver promessas de nem precisarem mais de motorista. A Peugeot, sempre muito criativa e colorida em seu design, criou um conceito que confirma isso. Assim como celulares leem agora impressões digitais para serem desbloqueados e analisam até os batimentos cardíacos dos usuários, o Chrysalide Concept muda as cores de seu interior para combater o estresse do motorista.

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Segundo a Peugeot, o modelo tem “um enfoque holístico para um bem estar físico, social e mental”. Deixando essa frase bem marqueteira de lado, há estudos científicos que comprovam, sim, a eficiência das cores nas alterações de humor das pessoas. Essas pesquisas são usadas, inclusive, na formulação das tonalidades usadas nos painéis dos carros, para eles não cansarem a vista do motorista durante viagens mais longas ou não o atiçarem mais que o necessário.

Uma câmera instalada no carro analisa as feições do motorista e indicam se ele está mal-humorado ou desatento, por exemplo, e o sistema muda a cor do carro de acordo com a programação pré-selecionada pelo proprietário. Além das cores, há ainda cheiros exalados e tipos de massagem no assento para ajudar o motorista a ficar no estado emocional ideal para dirigir. A Peugeot pretende usar uma versão mais básica desta tecnologia na China a partir de 2016.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.